Trump e o grande cisma da Direita
Trump e companhia, na segunda versão da sua presidência, são uma ameaça assumida às democracias liberais, por entenderem que as democracias liberais são uma ameaça à sua visão do mundo.
Trump e companhia, na segunda versão da sua presidência, são uma ameaça assumida às democracias liberais, por entenderem que as democracias liberais são uma ameaça à sua visão do mundo.
O desfasamento entre realidade e aparência funciona como motor da realidade. Um fenómeno fictício não deixa de produzir efeitos reais, com potencial danoso imprevisível. Caminho passa por reabilitar o capital social, proximidade e confiança
A definição de bem comum, o sacrifício pelo bem comum e estar ao serviço dele, faz-se, por excelência, na Política, que é a atividade pública mais nobre de todas. Se hoje os nossos filhos não ambicionam a atividade política a culpa é nossa.
Governar com maioria absoluta é uma oportunidade magnífica dada pelo povo português ao PS. Deve ser acolhida como um dom, algo imerecido.
Ser cristão e afirmar a Fé no espaço público e no campo político não é gritar mais alto, afirmando vocalmente o que se crê ser.
Ao olhar friamente os resultados, e os acontecimentos que se seguiram, há que reconhecer que há consequências deste ato eleitoral, mas menos bombásticas do que, irrefletidamente, se anunciaram.
Porque afinal, os filhos, surpreendentemente, ajudam-nos a perceber melhor a história e a sua importância. O que tanto vale para o 11 de Setembro de 2001, como para um ex-Presidente da República na hora da justa homenagem pela sua partida.
Acreditamos que por a corrupção ser tão antiga como a civilização é inevitável. Pobres de nós, que esperamos tão pouco do género humano. A corrupção, seja económica ou moral, não é um obstáculo intransponível ao bem, é um convite a entrar.
Nos últimos anos a democracia representativa regrediu no mundo, desde a Índia a alguns países da UE. O problema mais preocupante situa-se nos EUA, com a recusa de Trump reconhecer a sua derrota eleitoral. É o triunfo da “pós-verdade”.
O trabalho contínuo do Conselho da União Europeia é, assim, com razão, comparado a uma gigantesca corrida de estafetas, em que uma distância sem fim é percorrida, seis meses de cada vez.