Um pesadelo chamado livros
Com as férias do Verão, aumenta o risco de se ceder à tentação de ler um livro. Dou-lhe razões para não o fazer.
Com as férias do Verão, aumenta o risco de se ceder à tentação de ler um livro. Dou-lhe razões para não o fazer.
É urgente pensarmos criticamente sobre o que se está a passar no espaço público. Precisamos de perceber qual o impacto da pandemia na revitalização ou não de lógicas exclusivistas, protecionistas e autoritárias.
Esta JMJ é uma oportunidade para a pastoral juvenil portuguesa se repensar e refazer. Nesse sentido, que não seja a cereja no topo do bolo mas uma nova receita do bolo.
Nós, que ouvimos e lemos as notícias, e que face aos números da triologia («infectados, internados, mortes») em menos de três meses transitámos da tensão para a habituação – quando não desprezo –, só nos podemos sentir pequeninos.
Numa altura em que tanto do que está em causa nas nossas discussões tem a ver com identidade e linguagem, ler Lerner é perceber — por dentro — como é que uma e outra estão ligadas.
A pandemia trouxe à discussão pública conceitos que vale a pena reter, nomear, e até cristalizar. Podem ser boas ferramentas de futuro.
À Igreja foi negado o seu legítimo e originário direito ao culto público? Talvez, mas a Igreja, que viveu os seus primeiros três séculos na clandestinidade, soube aceitar essa humilhação em nome de um bem maior: a paz social.
Aprendemos muito nestes meses. Que podemos trabalhar a partir de casa, que a telescola do passado era, afinal, do futuro, que quando paramos de a atormentar, a natureza volta e reocupa o seu espaço. Um mundo melhor é possível.
É pena que, num mundo de tantas “causas”, pareça haver tão pouco espaço para denunciar e combater em prol das populações massacradas em Moçambique.
“Apocalipse” não significa “fim trágico ou dramático” mas sim “revelação”, tornar visível algo que antes estava encoberto ou menos visível.