Não há bons filmes de guerra
Cada guerra deveria suscitar um exame de consciência (realista) sobre o que as artes conseguem ou não fazer pela sociedade.
Cada guerra deveria suscitar um exame de consciência (realista) sobre o que as artes conseguem ou não fazer pela sociedade.
Numa sociedade que faz de tudo para ser o mais agradável e leve possível (é bom para o turismo, é bom para a métrica), convém que não nos esqueçamos das pessoas invisíveis da nossa comunidade.
Diante deste desejo infinito que nos habita, a quem deveremos ouvir? Que credibilidade e que contributo tem Jesus a dar, para merecer a nossa atenção, no meio de tantas outras vozes que chegam até nós?
O erro humano tem sido ampla e profundamente estudado do ponto de vista conceptual, técnico e prático. É preciso mudar a atitude face ao erro, diz quem se preocupa com ele, admitindo que a tarefa é difícil. É o caso do ensino.
Com tantas preocupações do dia-a-dia, é (infelizmente) contranatura dedicarmos tempo a um problema que não nos toca. Mas é aqui que reside a beleza da compaixão, que não se fica pela consciência e empatia face ao sofrimento do próximo.
Acaba de sair o relatório da Fundação Gulbenkian sobre as nossas “práticas culturais”: são fracas e desiguais.
Gostaria de aproveitar esta oportunidade para chamar a atenção para temas que não estiveram na campanha mas que pela sua importância merecem reflexão de todos nós.
Quando gravarmos o nosso epitáfio, talvez possamos dizer que encontrámos esse pastor de grandes olhos, escondido entre as malhas que tecem a vida. E que por Ele a nossa esperança estava cheia de eternidade.
Uma frase, um sorriso, um reforço positivo são armas poderosas capazes de mudar vidas. De mudar tantas crenças negativas que muitas crianças têm sobre si mesmos.
O Papa continua a interpelar-nos dizendo “que o grito da terra e o grito dos pobres são só um e o mesmo”, o grito que nos transporta ao lugar onde existe privação e sofrimento. O lugar onde cada um de nós poderia estar. À viagem essencial.