O efeito ChatGPT: assustar para pensar
O ChatGPT é um potente sistema que, reconheço, intimida quem o experimenta, mas temos o extraordinário poder de o pensar em função de tais valores. Procuremos, pois, faze-lo com o empenho que é preciso.
O ChatGPT é um potente sistema que, reconheço, intimida quem o experimenta, mas temos o extraordinário poder de o pensar em função de tais valores. Procuremos, pois, faze-lo com o empenho que é preciso.
Afirma-se, com frequência, que a educação escolar anda dissociada da ética pois os princípios que a deveriam nortear são ignorados ou negados. Parece ser necessário indagar o vínculo entre educação e ética, que teríamos por tácito…
O diálogo que promovem entre o passado e o futuro, traduz-se numa acção tão conservadora quanto revolucionária: “sem conservação a educação não é simplesmente possível”, mas, atenção, ela deve preparar para a “perpétua mudança”.
O ensino tem, sim, uma importância emancipadora, que, sendo única, não se pode ignorar, relativizar ou desvirtuar; e os professores, se o são de verdade, têm de assumir o dever de educar que lhe cabe.
O erro humano tem sido ampla e profundamente estudado do ponto de vista conceptual, técnico e prático. É preciso mudar a atitude face ao erro, diz quem se preocupa com ele, admitindo que a tarefa é difícil. É o caso do ensino.
O recorrente elogio do triunfo (…) tornado parte do modelo pedagógico que se consolida, tem sido pouco analisado. Mas deve sê-lo, pois vai além da velha e ostracizada emulação na promoção da competição.
Trata-se de um suporte que decorre direta e linearmente, não de princípios humanistas reconhecidos no campo da Educação, mas da crescente exigência externa para que a escola dê resposta cabal às necessidades do mercado financeiro mundial.
Face à manifesta desvalorização da escola, que redunda numa séria tentativa de a dissolver com tudo o que lhe dá forma e sentido, justifica-se plenamente a pergunta que o filósofo Georges Gusdorf usou como título do seu livro de 1963.