Músicas para calar as armas
O que esta viagem nos desenha não é da superioridade das civilizações. É da superioridade da alteridade, da descoberta do Outro, a vitória da civilização do Amor.
O que esta viagem nos desenha não é da superioridade das civilizações. É da superioridade da alteridade, da descoberta do Outro, a vitória da civilização do Amor.
Ao serviço do Bem Comum, a Igreja e as escolas católicas, desinstaladas pelo Papa Francisco, desejam promover um pacto educativo global que englobe todos os parceiros, com base em sete compromissos, dos quais cinco concernem a pessoa.
Importa encontrar mais avenidas de colaboração entre as Igrejas do Norte e do Sul, para enfrentar com maior eficácia e realismo os tremendos desafios que a humanidade tem pela frente quanto ao cuidado da casa comum.
A humanidade tem uma capacidade extraordinária de se reconstruir e reencontrar. Para quem tem fé, é tempo de pedir a Deus que nos ajude a viver inquietos na busca da verdade, dispostos a construir a paz e a sentir como nossa a dor do outro.
A liberdade de ter um lugar para viver está a ser tomada de assalto, por uns porque as rendas são inflacionadas, por outros porque vivem na sombra da legalidade, muitas vezes sem escolha.
As escolas da Companhia de Jesus, com a nobre missão de “educar mulheres e homens para e com os outros”, são terreno fértil para implementar ações concretas que coloquem em prática este cuidado da Casa Comum.
País tem sofrido grande instabilidade politica e económica que culminou em 2020 com explosão no porto de Beirute, gerando grande revolta e impotência para encontrar soluções. O problema não é religioso, é político, fruto da ganância humana.
Ser jornalista é dar a voz aos que a não têm. Obrigar os poderosos a sair do silêncio que os protege. Mostrar o que se quer esconder. Contar para que não se esqueça.
A disputa, dissensão e confronto são fundamentais. Parece-me tremendamente nocivo e pouco cristão, uma cada vez mais frequente tendência ao consenso de palavras decorativas que só acabará se não houver medo de ser intranquilo ou impaciente.
Despedimo-nos delas, mas não as perdemos. De facto, sabemos muito bem onde elas estão: dentro de nós, à boleia do nosso sangue quente, suportadas por algumas das nossas manias, que, maravilha, se mostram hereditárias.