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Estudar Humanidades ou produzir gerações submissas?

“Vais para Humanidades? Nem penses! Isso não te serve para nada”. Soube de um livreiro português na Suíça que teimava em vender livros em língua portuguesa. Na parede da sua livraria tinha escrito: “Quanto mais ignorantes melhor para os governantes”. Ele conhecia bem a utilidade social das letras e das humanidades.

Já não se espera nada de nós?

«Aquilo que deixarmos passar em branco hoje, amanhã ocorrerá de novo, até que façamos disso um hábito e também nós nos transformemos numa engrenagem indispensável.» (Papa Francisco, em “Deus é jovem”)

Regulação de nascimentos, química e natureza

Uma radical e não dinâmica interpretação da encíclica Humanae Vitae pode cristalizar numa posição segundo a qual só é moralmente aceitável a anticoncecionalidade que recorre aos chamados métodos naturais.

A nova agenda

A luta contra a fome, as epidemias e a guerra, vai ser nos próximos tempos substituída pela procura da imortalidade e da felicidade, conduzindo, no limite, à aspiração da transformação do Homo sapiens num Homo deus.

Da necessidade do vazio

O vazio assusta-nos, temos-lhe medo, quase horror. Pensar numa vida vazia, num coração vazio, numa casa vazia, não é acolhedor nem quente, nem enche as medidas. Pode o vazio trazer algo de bom?

Tem cura a economia que mata?

Rezemos com o Papa para que os responsáveis encontrem novos caminhos de combate à exclusão social, mas sobretudo integremos fé e vida no nosso dia a dia, estabelecendo relações humanas inclusivas e que criem futuro.

A morte da ideologia?

É pois tempo de trazer os ideais de volta à política. Se queremos alargar os horizontes da nossa cidadania, não podemos deixar a ideologia morrer.

Crer é tecer

Grande parte do fracasso de certos modelos de evangelização pode explicar-se pelo facto de se ignorar que as pessoas têm uma história para contar e que cada fio dessa história pode dialogar com a trama do evangelho de Jesus.