O Grupo de Tchiloli¹ Formiguinha da Boa Morte celebrou mais um aniversário no dia 27 de janeiro. E o fim-de-semana de 1 e 2 de fevereiro foi de festa na zona do Formiguinha.
A jogar em casa, o Formiguinha atuou dois dias seguidos, sábado e domingo, para um público de aproximadamente 700 pessoas – por volta de 400 pessoas no sábado e cerca de 300 pessoas no domingo.
As atividades festivas começaram sábado, com um almoço alargado da família Carvalho – família dos tios que criaram o referido grupo, e do qual fazem parte ainda grande parte dos atuais membros –, seguido da atuação da Tragédia do Imperador Carlos Magno e do Marquês de Mântua.
A animação continuou noite fora com a atuação do afamado grupo de Bulaué² “Arranca Mandioca”, tendo apenas terminado quando a electricidade falhou.
Domingo houve nova atuação do Formiguinha, tendo a noite continuado ao som da Banda “Relíquia”, uma vez que no dia 3 de fevereiro era feriado, tendo a festa terminado só a altas horas da madrugada, juntamente com a energia eléctrica.
O ambiente vivido foi de grande festa e de grande alegria durante estes dois dias, e a prova de que apesar da respeitável idade, o Grupo da Formiguinha da Boa Morte continua a saber fazer a festa e a congregar muita gente à sua volta.
De referir que o referido grupo foi convidado para voltar a atuar em Paris, em setembro de 2020.
É caso para agradecer estes 64 anos de vitalidade! Que venham muitos mais.
¹ O Tchiloli nasce da fusão entre o património português e santomense, da qual resulta uma representação teatral e musical, reinventada pelo povo de São Tomé e Príncipe, baseado num texto quinhentista de Baltasar Dias, poeta cego madeirense.
² O Bulaué é uma dança tradicional de S. Tomé, de origem angolar.