7 Abr 2022 | Notícia
O que é o LOUCO?
O Louco do Sul é um fim de semana em que os Gambozinos de Lisboa e do Pragal de todas as idades, se reúnem para se divertirem e celebrarem o bom que é fazer parte desta associação. No Louco somos convidados a despertar a boa Loucura que há em todos nós e mudar o “chip” da rotina diária!
Direção
Como foi para ti ser direção do LOUCO?
Que grande desafio ter sido diretor do Louco! Como contámos com muitos gambozinos, a atividade exigiu muito de todos os animadores e só foi possível com o incansável apoio da mamã e do adjunto! Aprendi imenso com as diversas conversas que tive com animados e animadores e voltei a sentir o espírito gambozínico que tanta falta me faz ao longo do ano! Foi especial ver gambozinos juntarem-se a fazer o que mais lhes apetecia durante as sornas tornando-se clara a criação de pontes entre eles!
António Gomes Oliveira (Diretor)
Foi um grande desafio feito com base na Confiança. Este Louco pediu muito de mim e aprendi muito sobre o que é ser Mamã. Percebi que é um trabalho e uma responsabilidade que só é feita em conjunto e tive a sorte de ter comigo um Diretor e um Adjunto incansáveis. Termos sempre presente a alegria de ser Gambozino e deu-me muita segurança e conforto durante estes dias.
Leonor Toscano Ferreira (Mamã)
Foi um banho de aprendizagem! A preparação, por um lado, mostrou-me uma forma muito bonita de Servir, a pensar nos objetivos, a tratar das logísticas e, o mais fixe de tudo, as idas ao Pragal para estar com os Gambozinos. Por outro lado, aprendi a ser adjunto e a apoiar o mais possível o Diretor e a Mamã para que não falte nada, desde as compras até à Loucura que define o núcleo Sul e, obviamente, os Gambozinos!
João Granjeia (Adjunto)
António Oliveira, Leonor Toscano Ferreira e João Granjeia
8 Mar 2022 | Notícia
O RAIO é uma atividade de formação dos Gambozinos que envolve todos os animadores, para que estes se conheçam melhor e cresçam juntos na missão de animar. Todos sabemos que não há melhor maneira para o fazer do que passar um fim de semana juntos em verdadeiro espírito gambozínico. Embora estes dias não tenham incluído nenhum “Survivor” ou “Tens Mira?”, vivemos em conjunto momentos de partilha e oração de modo a fomentar a união entre os muitos e espetaculares animadores.
Eu, tal como os meus companheiros de 2003, estamos a ser introduzidos aos poucos a esta nova etapa que é ser animador. Esta transição de animado para animador não é fácil e é exatamente por isso que o RAIO é tão importante! Neste fim de semana percebemos que não estamos sós neste percurso e que podemos sempre contar uns com os outros, pois este é um caminho partilhado e que não se faz sozinho. O apoio desta família que é os Gambozinos é crucial no nosso crescimento quer como animadores, quer como indivíduos.
O RAIO foi uma excelente oportunidade para voltar a ver tantas caras conhecidas e para conhecer muitas mais. Foi um fim de semana cheio de sorrisos, alegria, partilha e sobretudo de união. Desde a cantar a música “Pra onde é que eu vou” todos juntos numa roda, ao BDS em que escolhemos uma fotografia dos olhos de outra pessoa. Também vários animadores mais experientes foram dando testemunhos e conselhos para que nós um dia possamos vir a ser tão bons animadores como eles. São estes os momentos de que nos vamos recordar de cada vez que olharmos para trás e pensarmos neste fim de semana incrível.
O RAIO permitiu então o encontro entre os animadores mais novos e os animadores mais experientes, ou, por outras palavras, os “dinossauros”. Assim, conhecemo-nos todos melhor e fortalecemos relações. E como é que fizemos isso? Bem, não há melhor maneira do que um jogo em que o objetivo é rebentar os balões escondidos nas costas da geração oposta. E já todos sabemos quem ganhou…
A verdade é que depois do nosso campo de serviço, tivemos umas boas e longas férias de verão para recuperar forças para sermos ótimos animadores. Foi-me assim proposto um desafio: fazer parte do Núcleo Sul e de um novo grupo, o GADO. Talvez desafio não seja a palavra mais correta, mas sim uma aventura, pois acho que todos podemos concordar que o nosso primeiro ano a animar é, de facto, uma aventura, para a qual o RAIO nos prepara da melhor maneira possível. E é esse um dos objetivos destes três dias, ou seja, formar os novos animadores para que esta nova etapa corra da melhor forma possível!
Carolina Pires
12 Jul 2021 | Notícia, Testemunhos de animadores
Nos dias 3 e 4 de julho, 10 animadores do núcleo Norte estiveram de volta ao bairro das Andorinhas – em Braga – para mais um Viver a Agradecer. Desta vez, também eu tive a alegria de me poder juntar a eles.
Depois de mais um ano atípico, as idas às Andorinhas nem sempre foram possíveis. No entanto, apesar do que se podia temer, a presença dos Gambozinos resistiu a todo e qualquer vírus.
Há mesmo muito a agradecer, tanto a vida de cada um deste gambozinos como os momentos incríveis que fluíram no decorrer deste fim de semana. Houve lugar para tudo e todos ao longo destes dias: se num momento se dança o vira do Minho, no a seguir canta-se e dança-se o som de Nininho Vaz Maia; se num momento somos grandes jogadores de futebol, no a seguir somos talentosos titik-tokers; se num momento organizamos uma cinema ao ar livre, no outro proporcionam-nos um espetáculo de cabeçudos; se num momento brincamos e rimos como “loucos de la cabeça” que somos, no a seguir pomos a conversa em dia e aprofundam-se amizades.
Assim, Deus quer, os Gambozinos sonham, e os frutos estão à vista!
É através de oportunidades de encontro como estas que se criam “pontes” a partir das quais podemos conhecer (e até poder ser) verdadeiros instrumentos nas mãos daquele que, além de Espírito Santo e Filho, é também Pai, pelo que por Ele nos podemos afirmar verdadeiramente irmãos.
Perceber o impacto que são os Gambozinos na vida de tantos ao longo de já várias gerações é belo! Quando cheguei a casa, domingo à noite, reconheci um sentimento de pertença a algo muito maior do que eu, maior do que qualquer associação. De facto, as Andorinhas são uma grande família. E os Gambozinos? Esses, no caso daqueles que não vivem lá são sempre recebidos em dia de festa.
Lisete Miranda
8 Jun 2021 | Notícia, Testemunhos de animadores
Há uma luz que nunca se apaga – o tema para este ano Inaciano que começou a 20 de maio, que não podia ser uma descrição mais fiel do ano que passou. Este ano celebra-se os 500 anos desde que Santo Inácio foi ferido em combate e foi, enquanto soldado, derrotado em batalha, destruindo todos os seus sonhos, planos e certezas. Mas, como sabemos, Deus tinha para ele um plano maior e após 9 meses de convalescença (e muitos tantos à procura) Inácio juntou-se finalmente à guerra certa.
Para muitos (arrisco dizer todos) também este ano que passou pareceu uma bala de canhão que arrasou as nossas expectativas e planos (9 meses de convalescença para o Santo, ano e meio para nós), mas tal como não foi tempo perdido para ele, também cada um de nós aproveitou (ou ainda vai a tempo de aproveitar!) para, largando os mapas, acertar a direção junto de quem realmente sabe o caminho.
O Santo precisou de ficar de cama, mas aos Gambozinos foi quase preciso prendê-los em casa. Porque já faz parte do nosso dia-dia ler sobre Jesus e sobre os Santos e um gambozino não fica o dia todo em casa. Acreditávamos que não precisávamos de ficar de cama porque já estávamos curados. Certo é que aquele que nasce em Deus não precisa de grandes conversões, mas por vezes iludimo-nos e esquecemo-nos que faz sempre falta a tão essencial conversão do dia-dia, que nasce da confiança de quem sabe ser guiado.
Confiar. Deixando que, por um segundo, não sejamos nós a decidir o que vai acontecer, mas deixar acontecer o que foi decidido. Para Santo Inácio, foi deixar o burro decidir, por um momento, que rumo iria seguir e se tanto bem saiu dessa decisão (quantos campos talvez não teriam acontecido se fosse Inácio a decidir) então podemos apenas imaginar o Bem que faríamos e seríamos se fosse Deus a decidir, em todos os momentos, aquele que é o nosso rumo. Sem dúvida que planear é bom, mas confiar é certo.
Quantas vezes não somos como o soldado Inácio e tentamos seguir a nossa própria luz, tal e qual pirilampo atrás do seu próprio rabo. Bom, este ano o propósito é seguir o verdadeiro sol, por mais assustador e ofuscante que seja, com a certeza de que este ano não há Icarus, apenas conversão. Deixemo-nos cegar (afinal de contas, se funcionou para S. Paulo, funciona para nós) e deixemo-nos converter por este fogo verdadeiro.
Neste tempo de grande ansiedade e entusiasmo, em que já sonhamos com os aplausos e jogos, missas e BDS’s, com a comidinha da Mamã e os tempos de amizade com aqueles que não vemos há demasiado tempo, recordemo-nos da chama que acende toda esta Alegria e deixemo-nos incendiar com este fogo que, para além de alegria e entusiasmo, é, antes de tudo, confiança.
Miguel Santos
8 Jun 2021 | Notícia, Testemunhos de animadores, Testemunhos sobre actividades
Finalmente, a primeira atividade presencial do Garra!
Dia 30 de maio foi o dia em que o espírito gambozínico ganhou ainda mais vida, e saiu do simples ecrã através do qual foi vivido por animadores e animados durante todo ano!
A sala do zoom foi substituída pelo CREU, o link pelo respetivo portão e o gambozino que tínhamos conhecido no retângulo estático do ecrã ganhava agora forma e movimento.
Nunca estivemos tão conectados!
A atividade consistiu numa caça ao tesouro com pequenos jogos e desafios acompanhados por pistas que, juntas, culminavam na procura do tão esperado tesouro. Entre eles, corrida de sacos, estafetas e quizzes elaborados para os mais persistentes!
Com a presença dos animadores e a boa disposição dos animados não me senti sozinha nesta missão. Depressa consegui perceber que também era a primeira atividade para alguns deles, pelo que não havia nada a temer. Afinal, não era a única para quem tudo isto era uma novidade!
Apesar de ter sido uma tarde extremamente dinâmica, faltava ainda a parte mais importante!
Assim, para terminar da melhor forma e agradecer este dia tão bem passado e as novas amizades criadas, finalizámo-lo com uma missa para a qual os pais foram também convidados.
Olhando para trás reconheço que foi um ano diferente e que, inevitavelmente, exigiu mais de cada um de nós. Contudo, contrariamente ao que esperava, os animados foram bastante participativos nas dinâmicas online e o seu entusiasmo não era menor por causa disso! Estas acabavam sempre por se prolongar pela grande vontade dos animados em conhecer este movimento tão bom que é os Gambozinos!
No entanto, não há dúvida de que uma atividade presencial é sempre um momento especial que desperta diversos sentimentos.
Reaviva o espírito dos gambozinos que há em nós, deixando uma luz que nunca se apaga!
Constança Avides Moreira
8 Jun 2021 | Notícia, Testemunhos de animadores, Testemunhos sobre actividades
Os Gambozinos do Sul e do Oeste reuniram-se para uma atividade. Estranhamente, nesta vez não havia encontro marcado para uma sala de Zoom. Finalmente, que alegria!
Numa manhã de Maio, encontrámo-nos cedo em Monsanto. Começaram a chegar caras conhecidas: umas de campos, minicampos e actividades de outros anos, e muitas que só se tinham cruzado em quadradinhos no ecrã.
O dia do GAS – Gambozinos Amigos do Sul – foi muito bom. Vieram animadores (como eu!) e Gambozinos de Lisboa, de Peniche e do Pragal. O dia começou com uma caminhada, em que íamos conversando e respondendo a algumas perguntas: iam desde “quem vem primeiro, o leite ou os cereais?” a “o que são para ti os Gambozinos?” ou “qual é o teu maior sonho?”. Parámos para lanche da manhã e para o BDS – Bom Dia Senhor. Aproveitámos estar no meio da natureza para pensar sobre o tempo e o que ele nos traz – coisas às quais gostamos mais de dar tempo, outras a que custa mais dedicar tempo, umas que trazem alegria e paz, e outras que são mais difíceis. Acabámos tempo a agradecer, e continuámos a nossa caminhada. Almoçámos, tivemos uma bela sorna e depois seguiu-se o jogo da tarde. Um percurso e vários desafios que deram direito a prémios. E até avistámos outros grupos de Gambozinos!
Foi um dia com tempo para conversar e estar, sem pressas ou obstáculos. E passou a voar! Voltámos para casa com o coração cheio de alegria e de esperança, e ansiosos pela próxima actividade presencial.
Viva ao GAS! E viva aos Gambozinos!
Francisca Lima de Barros