

Caixa de perguntas Caravana Migratória
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As Honduras atravessam neste momento uma enorme crise.
Alguns indicadores são claros:
Fonte: Posicionamento da rede jesuíta de migrantes da América Latina e das Caraíbas.
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Os dados de organizações humanitárias levam a crer que se trata de um movimento espontâneo, ocorrido devido à enorme degradação social e política, à violência e ao autoritarismo do Estado. Entre os que caminham há muitas crianças e mulheres que procuram mais segurança e uma vida que possa assegurar alguma dignidade.
A 19 de outubro Donald Trump terá identificado esta caravana migrante como sendo de “bandidos e membros de gangs muito perigosos”.
Tem também havido acusações que esta massa humana está associada a fins partidários. A Rede jesuíta de migrantes da América Latina e das Caraíbas, desmente tal situação.
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Não. Em 2018, 7000 hondurenhos por mês têm abandonado o país.
A grande diferença é que, neste momento, houve uma enorme concentração de pessoas que se juntaram nesta caravana.
Calcula-se que sejam cerca de 10.000 hondurenhos, dos quais 5500 estão já perto das fronteira dos Estados Unidos da América.
Vídeo do Observador ajuda a compreender a sua situação.
A única imprecisão do vídeo pode ser pressupor este movimento como um movimento organizado, o que é desmentido pela Rede jesuíta de migrantes da América Latina e das Caraíbas. Aliás, foi justamente para fugir ao controle de contrabandistas que surgiu este movimento espontâneo.
Todos os anos entram no México cerca de 400.000 pessoas centro americanas. Mas o agravamento de condições de vida nas Honduras contribuiu para o êxodo continuado e massivo com que temos sido confrontados nas últimas semanas.
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A pressão do governo americano tem levado países como a Guatemala e o México a militarizarem as rotas migratórias e a tomarem procedimentos que, em alguns casos, podem aproximar-se da criminalização da migração.
Há mesmo milícias civis armadas que se preparam para deter a caravana migrante.
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Dos cerca de 5500 migrantes que chegaram hoje à cidade do México, a grande maioria é hondurenha, cerca de 86%. Mas a estes fluxo juntam-se pessoas provenientes de outros países: Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Panamá e Costa Rica.
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