Parados e a correr
Num mundo em que a comunicação estende os nossos tempos e geografias muito além do que estamos capazes de processar, voltar à vida digerida, acolhida na sua profundidade, é um exercício verdadeiramente espiritual.
Num mundo em que a comunicação estende os nossos tempos e geografias muito além do que estamos capazes de processar, voltar à vida digerida, acolhida na sua profundidade, é um exercício verdadeiramente espiritual.
Santa Teresinha descobriu a fé mais simples e humilde, a vida verdadeira da entrega e da confiança. Descobriu um caminho de confiança e amor que colhe todo o coração do Evangelho: não importa a fraqueza própria, Cristo conduz-nos ao Pai.
A liberdade de caminhar nos próprios passos implica o desamparo, a dúvida quanto à direção e o risco de decidir. Mas em tudo isto, Senhor, és tu o nosso chão, tu firmas os nossos pés e acolhes a nossa rota.
Que amor é dar tudo e depois, tendo nada, dar-se. Dar-se até ao lugar das mãos vazias. Que o colo é o lugar da subida. Lugar onde escolho o amor à virtude. Que é fácil ser santo: basta a pequenez.
O amor, que tanto nos diz e de quem tão pouco dizemos, talvez seja uma resposta esperançosa, jogada entre confiança e temor, a uma promessa de nos ser dado um lugar nosso no mundo.
Pedi-lhe que me desenhasse o retrato daquele que ela via. Que o fizesse com palavras, porque, tal como lhe expliquei, sou razoavelmente medíocre em perceber quadros que não os das palavras.
A arte de guardar no coração exige as mãos abertas. E, então, transformas-te no amor, porque não possuis.
O lugar em Deus, onde repousa o coração que O busca, é a vocação. A esse lugar, como a um destino, atrai-nos o amor de Cristo, que fere o coração de quem O procura.
No projeto MEERU, a missão é o encontro entre famílias migrantes, refugiadas e requerentes de asilo e famílias portuguesas, e o modo a amizade. Os rostos renovam o desejo de estar próximos e o propósito da missão.
Estendia as mãos como ramos que acolhem e não prendem.