Os usos e abusos do “Conservadorismo”
Os conservadores não devem assim perder a oportunidade de liderar um programa reformista moderado que assegure uma repartição mais justa da riqueza e das oportunidades.
Os conservadores não devem assim perder a oportunidade de liderar um programa reformista moderado que assegure uma repartição mais justa da riqueza e das oportunidades.
Aquilo a que assistimos, mais uma vez, foi à falta de convicção e ao desnorte dos deputados sobre uma questão que de facto não entendem e sobre a qual não têm interesse sequer em questionar.
O pluralismo é um caminho longo, por vezes difícil, em que é preciso sermos capazes de aceitar que não temos a verdade toda, que a nossa conceção de cultura não é a única existente e que o outro pode ter algo para me ensinar.
Observam-se dois tipos de reacção que me parecem desadequados: por um lado, um absoluto fechamento, que vê no outro um adversário e uma ameaça à própria cultura; e, por outro, uma pretensa abertura mascarada de tolerância.
Se queremos que Portugal aproveite o facto de Lisboa estar na moda, temos que olhar para a economia procurando soluções de longo prazo e temos que fazer com que a cidade não hostilize aqueles que nela vivem. Há passos a ser dados nos dois sentidos. O que é preciso é desenvolvê-los.
Jornalista brasileiro perspectiva o que se pode esperar do Brasil. Acredita que as hipóteses de um Bolsonaro autoritário no governo existem mas são minoritárias, pois ele liderou uma coligação alargada e precisará deles para governar.
Voltamos hoje ao tema da eleição do juiz Brett Kavanaugh. Miguel da Câmara Machado responde a Carla Quevedo expondo 13 razões pelas quais julga que votar para confirmar aquele juiz para o Supremo Tribunal americano foi uma decisão sensata.
Porque é que sair tarde do trabalho é socialmente percecionado como algo meritório ou, pelo menos, aceitável? Em diversos países do Norte da Europa passa-se precisamente o contrário.
Mas como se resolve na prática esta questão, quando não há provas, passaram mais de trinta anos e quando o único “sinal” que temos é a ira do acusado e a tranquilidade do acusador num mundo de agitação estéril que privilegia a primeira e ignora a segunda; ou melhor, que não atribui valor nem a uma nem à outra?