Um continente em busca de sentido
Como podemos esperar transparência nos mecanismos de governo, se não estamos dispostos a dialogar e a pôr-nos de acordo sobre os valores que nos unem enquanto europeus?
Como podemos esperar transparência nos mecanismos de governo, se não estamos dispostos a dialogar e a pôr-nos de acordo sobre os valores que nos unem enquanto europeus?
Apesar de ter vindo a descer, o endividamento das famílias portuguesas continua elevado, porque a sua taxa de poupança tem sido baixa e decrescente. Na verdade, o que tem acontecido é uma substituição de poupança livre por poupança forçada.
Estabelecer a regulação de uma profissão que cuida das fatias mais marginalizadas é, necessariamente, caminhar para profissionais mais conscientes, mais bem formados, mais atentos, menos exaustos e mais dedicados ao que realmente importa.
Dirige o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) na Grécia. Francisca Onofre conta-nos histórias carregadas de sofrimento (mas também esperança) dos que por lá passam e lembra-nos que os refugiados não são números mas pessoas como nós.
Quem somos e qual o sentido da nossa vida, qual o nosso papel no mundo? Em tempo de férias, fica o desafio de nos descobrirmos parte e por isso realizar o todo, bom e belo, como instrumentos numa Sinfonia ainda incompleta.
“Escolinha” que promovia cursos de português para estrangeiros e explicações já não abrirá portas no próximo ano. Projeto dos Leigos para o Desenvolvimento apoiou cerca de quatro mil pessoas em 26 anos de atividade.
Todos os anos mais de vinte milhões de pessoas são obrigadas a deslocar-se das suas casas devido às alterações climáticas. Estes “refugiados” não tem ainda o seu estatuto reconhecido pelo Direito internacional.
O fim do ano letivo é tempo de balanço e de paragem. Que bom seria se todas as crianças e todos os educadores tivessem a oportunidade de parar, questionar-se, tomar consciência dos erros, fazer escolhas e tomar decisões para depois avançar.
Assinala-se o Dia Mundial do Refugiado. Recordamos os testemunhos do escritor Afonso Cruz e da tradutora Ghalia Taki sobre a sua experiência de hospitalidade. As intervenções aconteceram num encontro organizado pelo JRS e pela Brotéria.
Tomando consciência das múltiplas ocasiões em que fomos e somos esses «eles», mesmo não sendo os tais políticos de que nos queixamos, entra a pergunta mais difícil: como somos «nós» quando somos «eles»?