O Dia Mundial dos Pobres devia envergonhar-nos
O problema é que nunca nos permitimos tocar a pobreza porque nos aproximamos sempre com defesas, queremos manter uma distância de segurança que não nos tire o conforto.
O problema é que nunca nos permitimos tocar a pobreza porque nos aproximamos sempre com defesas, queremos manter uma distância de segurança que não nos tire o conforto.
Mesmo que o impensável possa acontecer, o aniquilamento geral da população em Gaza, sendo mais um crime de guerra, não fará desaparecer o povo palestiniano. Nem o conflito israelo‑palestiniano…
A CG 33 (1983), no dec. 1, explicita que, quando nos referimos à diaconia da fé e à promoção da justiça, temos em vista a “justiça do Evangelho que é a encarnação do amor e da misericórdia salvífica de Deus” (nº 32).
Uma mudança deste paradigma social só parece possível se for acompanhada de uma mudança de mentalidade. Urge reconhecer os efeitos sérios que a violência verbal pode ter, sobretudo nos mais vulneráveis, como as crianças e jovens.
O inquérito às práticas culturais dos portugueses (2022) mostra uma realidade assustadora, para dar apenas dois exemplos: mais de 60% dos portugueses não leram qualquer livro em 2021; e apenas 28% vai a museus pelo menos uma vez por ano.
Jesuítas em Portugal subscrevem posição assumida pela Cúria Geral da Companhia de Jesus (em comunicado abaixo transcrito) e pedem o fim do massacre em Israel e na Palestina. Lembram que só podem estar dum lado desta guerra: o lado da paz.
Os Leigos para o Desenvolvimento são uma ONGD católica que trabalha há mais de 35 anos em prol do desenvolvimento integral e integrado em países de expressão portuguesa.
É esta vivência que nos transforma e faz regressar diferentes, mais capazes de olhar para a realidade e procurar abordagens conjuntas e multifacetadas para os problemas, mais sedentos de dar continuidade a esta forma de ser e estar no mundo
Toda a comparação é perversa, sobretudo quando comparamos pessoas ou deixamos que nos comparem uns aos outros. A única comparação possível e desejável é a de nós, connosco próprios.
A experiência do Gabinete de Emprego do JRS demonstra que são muitas as barreiras que as pessoas imigrantes e refugiadas enfrentam junto das entidades empregadoras nos momentos de procura de emprego e contratação.