PRONTO(A) PARA FAZER A DIFERENÇA?
Se gostavas de fazer parte da construção de um mundo melhor e mais justo, e não tens medo de arriscar numa missão de voluntariado missionário, sabe como podes fazer parte do nosso programa de voluntariado qualificado.
Quais são os pré-requisitos?
- Ter entre os 21 e os 40 anos;
- Ser cristão;
- Ser licenciado ou com formação técnico-profissional ou ter experiência profissional;
- Ter disponibilidade para estar ao serviço das comunidades locais e viver em comunidade, num espírito de partilha e simplicidade.
O que oferecemos?
- formação antes da partida;
- acompanhamento durante a missão;
- acolhimento após o regresso;
- viagens para o lugar de missão;
- estadia durante a missão;
- alimentação durante a missão;
- seguro de acidentes pessoais e de assistência em viagem durante a missão;
- seguro social voluntário durante a missão.
Através da formação LD poderás:
- Preparar-te para uma vida de serviço ao desenvolvimento, de procura do melhor que há em ti e nos outros, de modo a acompanhar caminhos de transformação, em Portugal ou em África.
- Abraçar o desafio de aprofundar a tua relação com o mundo, com os outros e com Deus.
- Discernir o teu caminho pessoal de serviço ao bem comum. Perceber qual o contributo único que podes dar para um mundo mais justo e inclusivo.
Quais são as modalidades de formação?
- Formação anual presencial, com encontros quinzenais, no núcleo de Lisboa. Decorrerá de novembro a junho.
- Formação modelo b-learning, com reuniões online quinzenais e com propostas de trabalho autónomo. Decorrerá de novembro a junho.
Existirão também atividades práticas e períodos de Exercícios Espirituais e, além dos encontros nos núcleos, existirão fins de semana nacionais.
Para quem partir em missão, existirão ainda atividades em julho e agosto.
Testemunhos
Tomo consciência que o papel do voluntário dos Leigos para o Desenvolvimento passa também por ser este instrumento que ajuda a unir os dois lados da margem para que haja de facto um desenvolvimento local e comunitário. Não se trata de ajudar a promover uma viagem apenas de uma margem à outra, mas sim ajudar a construir algo que permaneça mesmo após a nossa ausência, e que, de alguma forma, beneficie os dois lados da margem. Muito do nosso trabalho passa por conhecer para partilhar, trazer para levar, receber para dar.
Os projetos dos Leigos para o Desenvolvimento são assim mesmo: uma maratona de estafetas em que, ano após anos, nos revezamos e nos entregamos sem reservas ao serviço, à missão e à comunidade que nos foram confiadas. A lógica é de continuidade e cada voluntário, antes do seu próprio nome, é leigo. Os nomes e as pessoas passam, mas os Leigos [para o Desenvolvimento] continuam.
Largar o emprego e a casa, ir para longe das pessoas da minha vida, (…), perder momentos únicos e tão importantes e especiais, deixar para depois algumas viagens pelo mundo, adiar a construção de uma família, substituir o conforto, a segurança, a “total” liberdade e a qualidade de vida, partir para o desconhecido, mudar a rotina, passar a cumprir outras regras e correr riscos pelo sonho de realizar um ano de entrega e serviço comunitário parece uma missão impossível (…) Ao longo destes já quase 6 meses em Angola, sinto que todos os receios que fui rezando e tudo o que “estou a perder” por estar aqui não está a ser em vão; sinto que estou onde sou chamada a estar.