R.A.I.O. 2021

R.A.I.O. 2021

Que RAIO! Estão a faltar-me as palavras para descrever o RAIO 2021!

Foi, de facto, um RAIO diferente, mas nem por isso menos intenso! Não que eu saiba como deve ser um RAIO por que foi o primeiro em que participei, mas tirou-me da minha zona de conforto e fez-me perceber que não estou sozinha neste caminho! Fazer parte dos Gambozinos é comprometer-me todos os dias com esta missão e o RAIO ajudou-me a recentrar e a voltar a ter consciência das razões que me levaram a dizer “SIM”. Não foi fácil começar a animar neste ano tão atípico porque há muitas coisas que tornam o percurso mais complicado. É estranho preparar e fazer tudo online, mas é sempre possível! O RAIO veio trazer-me o ânimo que começava a falhar e a reavivar o espírito gambozínico em mim! Agora, espero conseguir levá-lo para o resto das atividades enquanto espero, ansiosamente, que voltem a ser presenciais! Quero descobrir toda uma parte de ser animadora que não conheço! E, se à distância já é genial, nem consigo imaginar como será presencialmente! Foi um desafio não me distrair e estar focada no RAIO e não nos ecrãs e na confusão normal de uma casa cheia. (Somos uma família de 6, portanto, imaginem o caos) Mas consegui! Vivi o RAIO em família e apesar de longe senti-me muito perto dos outros animadores. Foi tão, mas tão bom!!

O Fim de semana começou com uma belíssima escape room que não consegui acabar, mas, logo na primeira noite, já fiquei muito entusiasmada com o que viria a seguir! De repente, até me apetecia estar no Zoom! Estava com medo de passar muitas horas online, porque tem sido o dia a dia de todos, mas a equipa de animação do RAIO proporcionou vários momentos de reflexão offline que foram ótimos e permitiram aproveitar o bom tempo. As partilhas foram excelentes. Estava apreensiva porque sentia que todos os Gambozinos já se conheciam entre si e depois vim eu aqui cair de paraquedas. E sabem que mais? Foi inacreditável! Partilhei e ouvi testemunhos que me fizeram crescer e repensar alguns assuntos realmente importantes. Tivemos também “speed dates a 4” para conhecer mais e melhor os outros animadores. Quem diria que era possível fazer novas amizades à distância e dar boas gargalhadas, daquelas que se ouvem na casa toda e ninguém percebe o que está a acontecer! Se tudo isto foi possível online, mal posso esperar pelo resto que aí vem!!

Foi um fim de semana que me deixou de coração cheio! Ainda ando a ouvir a música do RAIO em loop! RAIOS partam, quero continuar a dizer “SIM” a esta missão!!

Rita Sarsfield

COM QUANTOS PODS SE FAZ UM CAST? UM SÓ! UM PODZINOS!

COM QUANTOS PODS SE FAZ UM CAST? UM SÓ! UM PODZINOS!

Ouvia-se: Reinventa-te, reinventa-te! O sucesso paira sobre quem se soube dar à vulnerabilidade de repensar os seus limites! Não te sentes. Não podes! Ser animador é dar alma, não é recear que a tua alma se afogue na confusão. Porque essa não vem de ti, vem de Jesus! Se Jesus é a tua fonte e dela não mais terás sede, faz brotar a fonte! Vai! Anima! Este é o tempo favorável! Ouviu-se.

 

E, sem se saberem capazes, eles lutaram, seguiram e queimaram-se.

 

Nos bairros, nos seus quartos atrás do computador, no embaraçar das coisas da faculdade… e também num pequeno estúdio musical, acolhedor e seco, no Porto. Numa altura em que o conceito de roda apenas remetia para o bolo rei e o relógio das doze badaladas, alguém nos trazia o que de melhor se aproxima ao que podia ser uma conversa de roda, nos Gambozinos. E como em todas as conversas, a essência está no ouvir o outro. Pois, de entre muitas perguntas, foi claro que foram os nossos convidados a trazer-nos o que de tão seu era, fosse a honestidade, fosse a timidez. Sim, que isto de voltar a ver caras conhecidas novamente tão perto, com microfones que tapam 70% do nosso campo de visão e ter de dar aso a uma conversa que os nossos pais e amigos poderiam ouvir não é pera doce. Ainda mais, em jeito de improviso, sem se saber o rumo das palavras. Foi bela, apesar do desconforto, essa entrega cega e pausada dos nossos convidados perante esta nova missão de rasgar as distâncias e chegar às casas de todos, com o melhor que conseguirmos.

 

O apelo à audição completa-se neste apurar de sentidos que, quase sem fechar os olhos, nos dá liberdade para sonhar e imaginar os cenários por trás de cada conversa, de cada história partilhada, da nossa própria história, dos nossos sítios onde encontrei Deus, onde apertei os meus lenços, onde eu também fui pessoa ativa na minha história. (Espero que guardem bem à vista as vossas histórias, aproveito. Além de o bastar por si só, podem ser os próximos convidados do Podcast que veio para ficar, quem sabe!)

 

“Olá, Gambozinos e Gambozinas, sou o João Almeida, sou animador há 3 anos e estou aqui para vos trazer um pouco deste espírito que nos mostra (quase descaradamente) para onde é o caminho.”

 

O que queima quando passo para o lado de ouvinte? A certeza de que muitas das mensagens dos nossos convidados tinha muito mais do que eu, na altura, interpretei, para acompanhar a sua dimensão. E que bom. É sempre melhor quando algo nos surpreende de novo e de novo outra vez. É bom ver poço sem fundo, nas palavras que ficam. Quem não guarda carinho por esse tipo de palavras?! Arde também a ousadia com que aqui e ali se fala sem prefixos, como o nosso querido Padre que, num podcast onde não se vinha falar de Deus e só de Deus se falou, acabou chamado pelo seu nome próprio apenas. E, acima de tudo, arde a gratidão, que já na altura transbordou em todos os episódios e hoje continua. Como quando se chega ao santuário no topo do monte e dias depois de seguir a vida, já só se quer voltar atrás para agradecer. E ficar horas a conversar, com ou sem micros, mas nesta simplicidade que é tão de Gambozino.

João Almeida

Viver a Agradecer no Oeste – Réveillon 20/21

Viver a Agradecer no Oeste – Réveillon 20/21

Venho do Viver a Agradecer do Oeste de coração cheio. Seis animadores esti­veram uma semana fora de casa e dos seus amigos para poder estar com os gambozinos de Peniche e podermos tentar fazer a diferença num tempo em que as atividades são poucas devido ao “novo” covid-19.

Foi uma semana que reacendeu em mim o espírito da missão gambozinos, que me deu a certeza de que ser animador GBZ faz parte da minha identidade.

Nesta semana o grande foco foi estar, e estar bem, com as famílias e com os gambozinos. Não se fizeram os jogos mais épicos nem os BDS’s mais ousados, mas soubemos os seis, cada um no seu jeito muito próprio, levar o nascimento de Jesus aos Penicheiro e eles a nós.

Desde uma caminhada incrível até à Papoa, passando por um jogo de tintas na praia, pelo Boa Noite no prédio, pelas conversas com as famílias e até o simples ato de ir para o prédio só estar presente, tudo isto foi vivido a agradecer a Vida de cada um e de todos.

No último dia, todos os animadores disseram que ficariam mais uma semana e com um sorriso no rosto; essa imagem marcou-me porque foi um sorriso de missão cumprida, mas ao mesmo tempo um reconhecimento de que, apesar de ainda existirem muitos sítios onde ainda não chegámos em Peniche, estamos dispostos a fazê-lo com a alegria de um Cristão.

Vasco Costeira

Viver a Agradecer no Sul – Réveillon 20/21

Viver a Agradecer no Sul – Réveillon 20/21

Esta foi para mim uma atividade nova nos gambozinos. Talvez sejam todas (às vezes gosto de dizer aquela frase bonita “todos os campos e atividades são diferentes, é sempre novo”, que até é verdade), mas esta foi para mim mesmo diferente: um grupo de cinco animadores a viver na Caparica durante sete dias, com um objetivo muito simples: estar no bairro do Pragal, com os gambozinos que lá vivem.

Fomos bater às portas, conversar ao vivo com eles e com as suas famílias. Convidámos estes gambozinos para estarem e brincarem connosco. E fomos surpreendidos pelo entusiamos com que nos receberam.

Fiquei fascinada com a simplicidade dos dias, de coisas como encontrar alguns gambozinos na rua com amigos e dizer “Vamos fazer um jogo louco com tintas e armaduras de papel, querem vir?” e receber um “Ya!” de olhos bem abertos e virem todos.

Ou de ir bater a uma porta e acabar por ficar uma hora à conversa com a querida avó Fátima.

Tudo me soube a Gambozinos, àquela alegria que todos conhecemos ou vamos conhecendo, nos campos ou fora deles: um jeito que os dias têm de esticar para que caibam mais horas (ainda que o recolher obrigatório seja às 13h), as conversas boas, o dançar, o jogar à bola ou ao esconde-esconde ao contrário, os momentos para estar com Jesus.

Mas, ao mesmo tempo, estes dias trouxeram consigo uma certa sensação de novidade; ou antes, a sensação de ver em cada miúdo, em cada animador, em cada jogo ou conversa, algo de novo. Talvez a alegria de ver mesmo cada um como amigo (para além de ser um gambozino de quem sou animadora). Um amigo com quem quero estar, porque sim. Gostei especialmente de poder dizer “até amanhã” sem ser num campo, saber que ia lá estar outra vez e deixar conversas por acabar.

A verdade é que esta semana foi para mim uma lufada de ar fresco, no meio de tempos já desgastados de distância. Que bom foi poder estar. Com os gambozinos no bairro, com as nossas amigas Leigas (para o Desenvolvimento) no réveillon, com os animadores à lareira, com Jesus onde Ele se quis fazer presente. Nesta passagem para o novo ano, descobri que apesar de todas as dificuldades e imprevistos que este tempo traz, há sempre coisas novas para agradecer.

Cheguei ao fim destes dias mesmo agradecida e descansada. Por tudo o que vivemos.

Pela novidade. Pela rotina. Pela  simples beleza do estar.

Descansa-me ver que o Núcleo Sul está bem vivo e tem animadores com vontade de crescer e fazer crescer esta missão. Descansa-me sobretudo não estar descansada com o que fizemos, porque sete dias é pouco, e porque há muito mais a fazer (e a agradecer) no bairro, no núcleo, nas nossas casas, no nosso coração.

Descansa-me e motiva-me perceber que a Missão é a mesma, mas vai sempre tomando novas formas, pedindo-nos para ser criativos.

Queridos amigos, não deixem que me esqueça disto: a missão (re)começa agora, e é o Senhor quem faz novas todas as coisas.

Gracinha Viana Baptista

 

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