Província disponibiliza duas casas para acolher refugiados da Ucrânia

Casas da Companhia que ficaram disponíveis para famílias ucranianas são em Esposende e na Charneca da Caparica. Têm capacidade para acolher até 60 pessoas. Uma das casas já recebeu pessoas vindas da Ucrânia, a outra está em preparação.

Casas da Companhia que ficaram disponíveis para famílias ucranianas são em Esposende e na Charneca da Caparica. Têm capacidade para acolher até 60 pessoas. Uma das casas já recebeu pessoas vindas da Ucrânia, a outra está em preparação.

(Para conhecer melhor este projeto visite a página da missão Acolher Ucrânia)

Os jesuítas portugueses disponibilizaram duas casas para receber refugiados vindos da Ucrânia, com capacidade para acolher, no total, cerca de 60 pessoas. Uma dessas habitações situa-se em Esposende e é uma casa que tem estado dedicada às atividades de juventude e servido de residência de férias dos jesuítas. Foi remodelada e equipada para acolhimento e já recebeu 37 refugiados na semana passada. A outra casa era uma antiga residência jesuíta na Charneca da Caparica e está agora a ser preparada para instalar famílias ucranianas.

Em Esposende, a casa funcionará como acolhimento de emergência, prevendo-se que as pessoas que aqui passam um tempo possam depois ser encaminhadas para outras casas, nomeadamente de familiares e amigos, ou para outras respostas de acolhimento. Foi isso que já aconteceu a parte do grupo que chegou na semana passada, estando atualmente na casa 28 pessoas. A gestão do espaço e das famílias está a ser feita pelo Centro Comunitário São Cirilo, uma organização da Companhia de Jesus situada no Porto que intervém socialmente junto de pessoas imigrantes, que está também a fazer a gestão de outra casa onde estão famílias ucranianas.

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Casa de Esposende já recebeu grupo de 37 pessoas, algumas das quais já foram encaminhadas para junto de familiares e amigos.

A casa da Charneca da Caparica está ainda a ser preparada para receber famílias, prevendo-se que possa acolher pessoas no início do próximo mês. Será uma residência de médio-longo prazo, para famílias que já estão em Portugal há algumas semanas, a trabalhar o seu processo de integração e autonomização, e será gerida em articulação com as entidades oficiais e parceiros locais.

A abertura de casas para acolhimento vem juntar-se a outras ações de apoio aos refugiados desenvolvidas pelos jesuítas e pelas comunidades inacianas em Portugal que, desde o primeiro momento, apoiaram as pessoas que fugiram da guerra, em especial as organizações da Companhia que lidam com esta população vulnerável como o JRS – Serviço Jesuíta aos Refugiados e o Centro Comunitário São Cirilo. Além da recolha de bens de primeira necessidade, para enviar para a Ucrânia ou para distribuir por quem chegou, foram organizadas missões de resgate de pessoas nos países junto à fronteira, acolhidas várias famílias e integradas em redes informais de apoio.

Para apoiar toda a missão Acolher Ucrânia levada a cabo pelos jesuítas, foi lançado um site onde é possível encontrar toda a informação sobre as necessidades mais importantes para cada casa e sobre a forma como as pessoas/organizações podem apoiar este projeto, nomeadamente através de donativos.

Mais informações: [email protected] ou www.pontosj.pt/participar/acolher-ucrania

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Voluntários do CUPAV estiveram a limpar e preparar a casa para acolher famílias refugiadas. Obras prosseguem.

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.