A Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP) anunciou esta manhã a nomeação do P. Miguel Pedro Melo, sj como Vice-Diretor Internacional. A nomeação para este cargo compete à Secretaria de Estado do Vaticano, uma vez que a RMOP é uma Obra Pontifícia confiada à Companhia de Jesus, e só deverá efetivar-se a partir do verão do próximo ano.
A missão de integrar a equipa internacional da Rede Mundial de Oração do Papa (RMOP), foi confiada ao jesuíta português pelo Superior Geral da Companhia de Jesus, P. Arturo Sosa. O processo de recriação e crescimento da RMOP como Obra Pontifícia levou à necessidade de dois Vice-Diretores que ajudassem o Diretor Internacional na sua missão. Já tendo sido nomeada há poucas semanas a argentina Bettina Raed como Vice-Diretora, agora é dado a conhecer o segundo Vice-Diretor, o português P. Miguel Pedro Melo.
Aos 38 anos, o P. Miguel Pedro Melo cumprirá em breve uma etapa importante da sua vida de jesuíta, a Terceira Provação, no Quénia, para onde partirá em janeiro e de onde deverá regressar no verão. Completada esta fase, seguirá para Roma onde assumirá a missão na RMOP Internacional que agora lhe é confiada, passando a residir na comunidade da Cúria Geral da Companhia de Jesus.
Jesuíta desde 2006, Miguel Pedro Melo estudou Filosofia na Universidade Católica Portuguesa, em Braga. Viveu por um período de três anos na província chinesa da Companhia de Jesus e após este tempo, foi enviado a começar os seus estudos teológicos na Universidade Pontifícia de Comillas, em Madrid. De seguida, terminou a sua licenciatura em Teologia, com especialização em Teologia Sistemática, no Boston College. Ordenado sacerdote a 7 de julho de 2018, foi diretor do Centro Académico de Braga, assistente regional da CVX e é desde 2022 assistente espiritual do Camtil.
Entre 2020-2022 foi Adjunto do Diretor da RMOP Portugal, altura em que também coordenou as comemorações do Ano Inaciano. No último ano fez parte do grupo de jesuítas residente em Cernache, integrando a coordenação da pastoral juvenil e vocacional.
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.