Isaías e a fragilidade é o nome do novo álbum do P. Duarte Rosado que quer ajudar as pessoas a encontrarem-se com a sua profundidade e a rezar. As dez músicas do novo álbum do jesuíta falam de dois gritos: um de apelo e outro de resposta, um de dor e outro de esperança, um de fragilidade e outro de bênção e serão conhecidas no próximo dia 20, altura em que o álbum estará disponível nas plataformas de streaming e no youtube. Esta é uma gravação feita live on take, onde o P. Duarte, a banda e o coro, num total de 39 pessoas, estão a gravar ao mesmo tempo. O que se ouve na gravação é o que está a acontecer. O que, se por um lado, mostra uma certa fragilidade e imperfeição, por outro, é orgânico, é real.

Este álbum tem uma história longa: começou com um primeiro álbum intitulado “Um Grito chamado Isaías”, baseado no livro bíblico do profeta Isaías, que teve os seus primeiros acordes em 2010, mas que saiu apenas em 2021, depois de um inevitável longo processo de composição e gravação. Mais tarde, foram surgindo outras canções, cujas letras já não eram do profeta, mas que foram escritas pelo P. Duarte e que, surpreendentemente, entravam em diálogo com os textos musicados de Isaías, como se tratassem de dois gritos, um respondendo ao outro.

Em dezembro de 2022, o P. Duarte, com a colaboração do P. João Goulão, sj juntou um coro e uma banda para ajudar a dar mais vida às suas canções e aconteceu o primeiro concerto em Lisboa, que viria depois a dar projeção às canções e ao grupo. O projeto viria a ser convidado para cantar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) depois da vigília de oração com o Papa Francisco, no Campo da Graça, perante muitos milhares de pessoas.

No dia 6 de abril, o grupo voltou a reunir-se no Boom Studios, em Gaia, para gravar as 10 canções cantadas no concerto da JMJ. Este álbum é o resultado das gravações deste dia.

Hoje lançamos já três das músicas que compõem o novo álbum. Pode vê-las e ouvi-las no documentário em baixo.

Realização e produção do documentário: João Pedro Filipe

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.