Sentir-se Igreja
As regras para se sentir em Igreja atestam sobretudo uma atitude de coração, de quem se sente pertença da Igreja. O sentido de pertença à Igreja é indissociável da sinodalidade e de uma Igreja em saída.
As regras para se sentir em Igreja atestam sobretudo uma atitude de coração, de quem se sente pertença da Igreja. O sentido de pertença à Igreja é indissociável da sinodalidade e de uma Igreja em saída.
Tendemos a ter uma perspetiva bipolar do mistério pascal, morte e ressurreição, como se morte e ressurreição tivessem um abismo intransponível a separá-las. Perdemos a possibilidade de um convívio salutar com a experiência da luz.
Será interessante recordar alguns momentos altos, e até surpreendentes, deste pontificado que evidenciaram na espiritualidade cristã uma vertente vincadamente mariana.
Entregue exclusivamente a si mesmo, o ser humano acaba por se autodestruir, pois amputado e truncado do próprio Deus que o criou, o conserva na existência e o conduz ao longo de uma história de salvação em vista da liberdade plena.
Se nos deixarmos ir ao encontro das bem-aventuranças, verificamos que a “simplicidade de vida” abraçada por Jesus, coincide com uma existência mais plena, na qual o Espírito Santo ocupa a centralidade da vida.
É Deus quem convida o ser humano para que colabore com Ele na transformação do mundo. É esta esperança que gera a confiança e a certeza de que “tudo acabará bem”.
A CG 33 (1983), no dec. 1, explicita que, quando nos referimos à diaconia da fé e à promoção da justiça, temos em vista a “justiça do Evangelho que é a encarnação do amor e da misericórdia salvífica de Deus” (nº 32).
A sensibilidade social de Inácio irá ser reelaborada à luz do discernimento espiritual, de modo a acertar com a vontade de Deus na resposta a dar aos desafios do tempo.
Neste artigo pretendo abordar a graça que Inácio recebe respeitante à identificação com Cristo doloroso, nos trabalhos da paixão.
A perspetiva pascal de Inácio surge numa época de mudanças profundas – o início da globalização, a reforma, a contra reforma – em que havia que discernir a direção a seguir para se pôr ao serviço do Senhor.