A perda de humanismo na nossa relação com os imigrantes
Os imigrantes não são números, nem recursos. São pessoas. A sua presença em Portugal não é apenas conveniente ou necessária, é legítima e profundamente humana.
Os imigrantes não são números, nem recursos. São pessoas. A sua presença em Portugal não é apenas conveniente ou necessária, é legítima e profundamente humana.
Dez anos decorridos, a Laudato Si’ não perdeu atualidade, constituindo-se como um documento marcante do pontificado de Francisco. *
Centro Comunitário São Cirilo, instituição da Companhia de Jesus sediada no Porto que promove a autonomização e integração de imigrantes, promove dia de reflexão a 14 de junho, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões.
Há três princípios essenciais, inegociáveis, que devem fazer parte de qualquer resposta à questão migratória: o direito de permanecer, o direito de migrar e o direito à paz.
Combater a globalização da indiferença é pedir que estejamos atentos, que olhemos à volta com óculos protetores das nossas crianças.
Caminhar no sentido da igualdade – o Papa Francisco admitiu-o – intimida. Requer também, nas suas palavras, “paciência, respeito mútuo, escuta e abertura para realmente aprender uns com os outros e avançar como um só Povo de Deus, rico em diferenças, mas caminhando juntos”
É urgente uma mobilização e compromisso coletivos, em que cada um, na sua área de influência, faça efetivamente a diferença.
A Quaresma é uma boa altura para questionarmos alguns hábitos enraizados e vivermos uma verdadeira conversão (também) ecológica.
Parece-me preferível optar pela legislação que permite dar resposta a mais crianças e jovens, ainda que criando mais desafios ao sistema, do que manter um enquadramento mais limitado que elimina os desafios.
As instituições, públicas e privadas, as organizações de cooperação, as agências humanitárias, os técnicos e agentes terão, diariamente, de fazer escolhas difíceis e brutais acerca da utilização dos parcos orçamentos disponíveis.