O Papa disse-nos coisas exigentes, deixou-nos muito trabalho de casa. Engana-se quem pensa que a sua mensagem veio confortar os descomprometidos, condescender a um cristianismo de mínimos olímpicos. O Papa não veio dizer que está tudo bem.
Condecoração foi atribuída pelo Papa Francisco ao missionário jesuíta pelos seus serviços prestados à Igreja na diocese de Tete, em Moçambique. Celebração decorreu no dia 13 de agosto no Santuário de Zobuè.
Tantas vezes Jesus olhou, viu, cruzou o seu olhar com aqueles e aquelas perante quem os outros afastavam o olhar.
A sessão de clausura da fase diocesana do processo decorreu no dia 12 de agosto, no Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Conceição, no Zobuè, em Moçambique, numa celebração que contou com a presença de cerca de três mil pessoas.
Para que estes dias não sejam “pão e circo” eclesial nem um intervalo no outono de uma igreja cansada, é importante que cada peregrino, ao voltar à sua igreja local, esteja disposto a “sujar as mãos”, a ser um cristão “todo-o-terreno”.
Na homilia da Missa de Envio, o Santo Padre, da forma descomplicada e próxima que o caracteriza, ajudou-nos a pensar sobre o que levamos destes dias para o quotidiano. Usou três verbos: resplandecer, ouvir e não temer.
De manhã, o Papa foi a Fátima rezar com os doentes e à tarde visitou os seus companheiros jesuítas na sua casa. O dia terminou com o momento mais forte da JMJ: a vigília, onde o Papa falou de amor e rezou com 1,5 milhões de peregrinos.
Com a atenção focada nos mais frágeis, o Papa visitou uma obra social na Serafina e à tarde acompanhou a Via Sacra na Colina do Encontro. Um tempo de oração com Jesus e de meditação sobre as fragilidades dos jovens.
Francisco encontrou-se com os jovens na Universidade Católica e no Scholas Occurrentes, em Cascais. Mas foi na Colina do Encontro onde o Papa recebeu o primeiro banho de multidão e disse aos jovens: a Igreja é de todos. De todos, repetiu.
Como é habitual nas suas viagens apostólicas, Francisco visitou os seus companheiros jesuítas. Um encontro fraterno de irmãos, onde o Papa respondeu a perguntas e rezou com os 95 jesuítas presentes.