A Pertinência da Impertinência dos Jovens
Crise Económica, terrorismo, guerra, refugiados, catástrofes ambientais… assim cresceu a chamada Geração Z, que acusamos de impertinente. Mas não haverá pertinência na sua vontade de mudança?
Crise Económica, terrorismo, guerra, refugiados, catástrofes ambientais… assim cresceu a chamada Geração Z, que acusamos de impertinente. Mas não haverá pertinência na sua vontade de mudança?
Já dei às minhas filhas milhares de horas que podia ter usado na leitura e na escrita. Nestas milhares de horas, sofri, ressenti, desesperei, mas hoje dou graças por ter passado por esta forja.
O maior dilema que se coloca hoje às escolas e educadores: arriscar dar uma educação personalizada a todos e a cada aluno. Mas o desafio não é só das escolas e dos professores. É de toda a sociedade.
Necessitamos de espaços que promovam “um clima temperado”, em que sejam possíveis conversas francas, que se alimentem mais de perguntas abertas do que de respostas feitas.
Educar faz parte da tradição missionária da Companhia de Jesus, a qual sempre a assumiu como uma tarefa apostólica, com um objetivo muito claro: educar o carácter dos alunos tendo como parâmetro de “medida” o bem comum.
“Mesmo aqueles que não partilham da fé, podem recolher valiosas experiências (…) porque a pedagogia inspirada por Santo Inácio é profundamente humana e consequentemente universal.” (Pedagogia Inaciana, §6)
Pedro Magalhães, sociólogo do Instituto de Ciências Sociais, diz que há mais gente a intervir no espaço público mas também um reforço do tribalismo. Em especial nas redes sociais.
Alunos do 12º ano do Colégio São João de Brito, em Lisboa, passaram um dia com os utentes da Casa de Saúde do Telhal, uma instituição de apoio à saúde mental. Interação com os doentes foi exigente mas muito recompensadora, assinalam alunos e professores que ousaram sair da sua “zona de conforto”.