A minha primeira vez na Assembleia da GBZ

A minha primeira vez na Assembleia da GBZ

Curioso é a palavra mais certa para descrever como me sentia no sábado de manhã. Sabia que a Assembleia era onde se discutiam as “coisas importantes” dos Gambozinos. Mas que coisas são essas? Nós, que nunca tínhamos ido, não sabíamos o que ia acontecer, o que gerava um certo entusiasmo.

 

Ao longo do dia vários foram as coisas que me surpreenderam, como por exemplo, a seriedade com que tudo era levado (apesar da descontração e alegria de todos), que revela a importância do momento, e que os GBZ não são apenas “uns amigos que fazem campos” mas uma associação com vontade de crescer!

 

Quando se vai à Assembleia, começa-se a conhecer os GBZ de uma maneira diferente, por um lado, conhece-se as partes mais “chatas”, por assim dizer, e que tantas vezes passam despercebidas, como as contas, por outro lado começamos a perceber e a participar nos novos projetos que os GBZ ambicionam!

 

Acho que todos os que fazem parte desta família deveriam ir a esta atividade, pois é exatamente aqui que se conhece a associação de uma maneira mais completa!

Vasco Lucas Pires

Animador

Sobre a Assembleia e a Rave 2016

Sobre a Assembleia e a Rave 2016

O Santo Inácio tinha a mania de avaliar tudo o que fazia. Dizia que só assim podíamos ser cada vez melhores naquilo que nascemos para fazer – servir a Deus. Sendo esta a missão dos Gambozinos, quem somos nós para não o fazer?
Assim, nos dias 15 e 16 de outubro invadimos o Colégio da Imaculada Conceição, em Cernache, e olhámos para o ano que passou e para o que começa agora.

No sábado tivemos a Assembleia, onde foi apresentado o plano para este ano e discutidas algumas propostas. Muitas horas, muitos argumentos, muitos braços no ar, mas também tempo para reencontrar amigos, conviver, e fazer aplausos – antigos e novos! Houve ainda a eleição de novos membros da Direção, incluindo um novo Coordenador desta singela Associação.

No domingo, os animadores dos campos deste ano por lá continuaram para a RAVE (Reunião de Avaliação do Verão). Para além de rirmos com as histórias uns dos outros e de cantarmos todas as músicas de que nos lembrámos, foi um tempo muito bom para rever já mais a frio os 10 dias que passámos e de nos apercebermos do que correu melhor e pior.

Saímos todos com o coração cheio da alegria de ser Gambozino, e comprometidos no esforço de cada vez mais existirmos para servir.
Que comece o ano!

Inês Botto

Sobre o Serão Magnum: o bairro do amor não é feito a lápis de cor

Sobre o Serão Magnum: o bairro do amor não é feito a lápis de cor

Mais um serão que a pasta de Formação preparou para animadores no ativo. Começou com um jantar partilhado e, desta vez, contámos com a Inês Roxo, o Marino Arruda e o Pe. Paulo Teia, sj para nos virem falar sobre “Os Gambozinos e a vida no bairro”.
Para mim, foi um serão enriquecedor em que se falou sobre o bairro. Não o “bairro do amor” de Jorge Palma, um bairro utópico sem hospitais cuja única estação do ano que conhece é o Verão, mas os bairros de Peniche e do Pragal. Esses sim são deste mundo, têm hospitais lá perto e vivem uma realidade muito díspar da realidade de Lisboa.
O que aprendi com estes três testemunhos? Percebi que conhecer as famílias de Peniche muda a perspetiva de quem ia ao bairro para estar com os mais novos. Aprendi também que através dos Gambozinos pode nascer o desejo de querer dar a volta, dar de volta e servir os outros. E por fim, ouvi a história de como a vontade de querer responder às necessidades das crianças do Pragal concretizou-se no Centro Juvenil Padre Amadeu Pinto.
A mensagem-síntese foi esta: o bairro do amor não é feito a lápis de cor, mas sim com entrega, presença e compromisso, e isso leva-nos cada vez mais próximos do verdadeiro Gambozino que é Jesus. Cheguei a casa com algumas notas mentais, dicas práticas e úteis, e também uma vontade de ir ao encontro do que o Gambozino precisa. Como? Ainda estou a descobrir. Mas a resposta está por aí, algures no bairro.

Maria Ravara