Novo podcast do Ponto SJ chama-se “Igreja em caminho” e vai para o ar às terças-feiras. Pretende ajudar a compreender a caminhada sinodal e a Assembleia Geral Ordinária dos Bispos que reúne em Roma mais de 400 participantes.
D. José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, será um dos delegados portugueses no Sínodo dos bispos sobre a sinodalidade que começa em Roma na quarta-feira.
Consistório fez 21 novos cardeais, entre eles, D. Américo Aguiar, que se juntou aos três cardeais portugueses que compõem o Colégio Cardinalício. Papa pediu ao novo cardeal que tenha Setúbal no coração, diocese onde vai agora ser bispo.
Primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de outubro com o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão’; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.
«As páginas deste texto podem ajudar a redescobrir coisas antigas na Palavra de Deus e na tradição que são surpreendentemente sãs e vivas, enquanto algumas coisas recentes podem ser pouco pensadas e muito unilaterais.»
Nas palavras do Papa Francisco: Uma Igreja sinodal é uma Igreja da escuta, ciente de que escutar ‘é mais do que ouvir’. É uma escuta recíproca, onde cada um tem algo a aprender.
Pode a Igreja acolher de mais? Quero crer que “não”. Não existe tal coisa de “acolher de mais”. Acolher não tem “mas”! A Igreja terá futuro e presente se se rasgar ampliadamente. A mística ousada, mas fecunda, é a da abertura radical.
Sabemos que vão morrendo formas do passado – Igreja de estado e de poder, Igreja jurídica, Igreja sacral, Igreja burguesa – e ainda não vemos claro que outra forma deverá e poderá ir tomando no presente, de modo que tenha futuro.
Se a missão cabe a todos, pede-se que todos sejam chamados a participar na definição dessa missão. E, por outro lado, se todos são chamados, que todos participem, para que no final não digam que não foram escutados.
A um ano de um Sínodo dos Bispos que convida ao discernimento, o Papa indica a primeira mudança para superar crises: a atitude. Com humildade e misericórdia. Porque não há comunhão, participação ou missão sem disponibilidade para ouvir.