Não vou deixar a vida para mais tarde
Se queres ser santo tens que ser tu próprio, falando com Jesus. Não tenhas medo do que Deus te possa pedir na oração, porque, como diz o Papa, “Ele respeita completamente a tua liberdade.”
Se queres ser santo tens que ser tu próprio, falando com Jesus. Não tenhas medo do que Deus te possa pedir na oração, porque, como diz o Papa, “Ele respeita completamente a tua liberdade.”
Encontro do Papa Francisco com os jesuítas portugueses aconteceu no dia 5 de agosto, à margem da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa. Conversa é agora publicada no Ponto SJ, em simultâneo com a Revista italiana La Civiltà Cattolica.
Ao longo desta década, Francisco deu testemunho da beleza do encontro, da riqueza de sairmos de nós mesmos e de acolhermos a diferença.
Naturalmente, a ação do Papa não se reduz a documentos, mas estes, sem dizer tudo, revelam muito, quer pela maturação que exigem e expressam (trata-se sempre de palavras cuidadosamente escolhidas), quer pela durabilidade a que aspiram.
A um ano de um Sínodo dos Bispos que convida ao discernimento, o Papa indica a primeira mudança para superar crises: a atitude. Com humildade e misericórdia. Porque não há comunhão, participação ou missão sem disponibilidade para ouvir.
Será uma questão de tato, literalmente de ser tocados e de tocar, com a coragem, a inteligência e a paciência de quem se expõe ao Espírito a agir nos tempos e nos lugares, “o grande intérprete que conduz à verdade”.
O poliedro é também o trabalho em equipa/rede, colaborando com outros. É uma nova forma de ver a realidade e de trabalhar, e, sobretudo, de se relacionar e estar com os outros.
A Brotéria celebra 120 anos. A partir da expressão do Papa Francisco, «a graça supõe a cultura», expõe-se a missão que abraça hoje.
Cuidar é dar ao outro aquilo que ele precisa. É respeitar o outro na sua integridade e na sua unicidade. É confiar. É este o convite do Papa Francisco na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano.
Não há aspiração humana (mais ainda cristã) que deixe de apontar para a abertura ao outro, à fraternidade… e à fraternidade com todos….Por isto, Fratelli Tutti é um documento que nos inspira mas, sobretudo, nos envia!