

Caixa de perguntas Semana Santa
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São três dias em que celebramos o centro da nossa fé: a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus. Não podemos olhar para a Páscoa como um dia isolado, fazê-lo seria ignorar parte importante deste percurso. No Tríduo Pascal acompanhamos Jesus na sua passagem da morte à vida.
É um tempo favorável para confrontar a nossa vida com a de Jesus que, por nós, vai à paixão, e para nos deixarmos transformar pelo seu amor.
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Os judeus celebram a Páscoa (Pesach) no dia 14 do mês de Nissan – o primeiro mês do calendário judaico. Como esta data podia ocorrer em qualquer dia da semana, e a ressurreição deve ser celebrada ao domingo, no Concílio de Niceia, no ano de 325, foi decidido que esta solenidade devia ocorrer no domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera.
Isto faz com que a data da Páscoa possa variar entre os dias 22 de março e 25 de abril. Estando ligada à primavera, a Páscoa recorda-nos a abundância da vida e da luz que o Ressuscitado nos oferece.
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É muito interessante que estes dias, embora com celebrações e momentos muito diferentes entre si, funcionem como uma única celebração que começa na quinta-feira ao final do dia, com a missa vespertina da Ceia do Senhor, e termina com a Vigília Pascal.
Um sinal claro disso é que a bênção final só é dada na Vigília Pascal, estando ausente na quinta e sexta-feira. Com isto, a liturgia sublinha que celebramos um só mistério que não se interrompe.
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Ao instituir a eucaristia e o sacerdócio, Jesus não deixou escrito nenhum tratado, mas inscreveu-o na vida daqueles que participaram nesta ceia. Ao baixar-se para lavar os pés, Jesus mostra o modo como o sacerdócio deve ser vivido: estar no meio de nós como aquele que serve, como o humilde.
Este gesto é para nós um desafio grande que nos convida a pensar como, no dia-a-dia, também nós somos chamados a descer às periferias humanas que estão à nossa volta.
E como aquele que serve é aquele que está vigilante, terminada a eucaristia, segue-se um momento de oração junto do Santíssimo Sacramento, para acompanhar Jesus no Jardim das Oliveiras.
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A Sexta-feira santa é dia de jejum e abstinência. É o dia em que celebramos a Paixão e a morte de Jesus. As leituras deste dia oferecem-nos uma composição do lugar que nos permite contemplar Jesus nesta hora decisiva da sua vida, a ponto de nos atrair a si, e num gesto simples adorar a cruz – o sinal maior do amor de Deus por nós.
Ainda que não se celebre eucaristia, porque celebramos a morte de Jesus, não somos privados de comungar o seu Corpo vivo, ele é o alimento que nos faz passar da morte à vida.
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Participar na Vigília Pascal é reviver a História da Salvação, que é também para nós história de salvação. Começamos a celebração no exterior da igreja, às escuras e, seguindo o círio pascal, seguimos o próprio Cristo que pouco a pouco nos ilumina para ouvir a narração da nossa libertação.
Neste grande exercício de memória coletiva, somos envolvidos progressivamente pela luz que culmina na alegria do encontro com o Ressuscitado.
A água tem também um papel fundamental. Tradicionalmente celebra-se o batismo dos adultos e todos renovamos a promessa de seguir na glória aquele que acompanhámos na paixão, testemunhando com a nossa vida que Ele está vivo.
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Esta expressão caiu um pouco em desuso, mas a Igreja mantém entre os seus preceitos comungar o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa e, estreitamente ligado a este, confessar os pecados ao menos uma vez cada ano.
Com estes preceitos, mais do que cumprir a tarefa que é prescrita, a Igreja deseja que o cristão possa participar plenamente neste mistério que celebramos. Por este motivo, devemos fazer os possíveis por procurar o sacramento da reconciliação, preparando-nos assim para receber o Senhor Ressuscitado na nossa vida.
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Uma vez que celebramos o núcleo da fé cristã, devemos fazer os possíveis por participar ativamente com a nossa comunidade de referência. Para além disso, podemos usar as plataformas Passo a Rezar e Click to Pray que oferecem a possibilidade de nos unirmos a este mistério que celebramos e ao mesmo tempo a tantas pessoas em todo o mundo.
A Editorial A.O. publicou recentemente um livro de Álvaro Ginel intitulado “Semana Santa”. Este livro tem indicações práticas muito úteis que ajudam a aprofundar o sentido destes dias, inclusivamente para quem, por diversas circunstâncias, não pode participar nestas celebrações.
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Durante os 12 anos de pontificado, o Papa foi “Companhia de Migrantes” para aqueles que são frequentemente deixados à margem, nas periferias, nas fronteiras.
É com cada um de nós, mas em particular com os jovens, que o Papa Francisco conta na tarefa da evangelização, no anúncio do Cristo ressuscitado, no rasgar de horizontes de esperança onde só a sombra parece reinar.
Já pode assistir à Conferência com Austen Ivereigh, biógrafo do Papa, no Colégio São João de Brito, a 10 de abril
Na véspera do conclave, o P. Arturo Sosa, Superior Geral da Companhia de Jesus, destacou o legado espiritual e humano do primeiro Papa Jesuíta, numa conferência de Imprensa realizada em Roma.
O Papa Francisco foi, acima de tudo, um pastor profundamente político. Não se pode seguir Cristo e, ao mesmo tempo, ignorar os pobres, excluir migrantes, destruir a criação ou relativizar a dignidade humana.
Este tempo sem Papa, conhecido como Sede Vacante, levanta muitas questões. Como viver espiritualmente este momento? O P. António Ary, sj responde a estas e outras questões para compreender melhor o que acontece na transição papal
A Solenidade do Corpo de Deus começou a ser celebrada no século XIII, em 1265. Compreenda as suas origens e as razões pelas quais a Igreja continua a celebrá-la.
Ser Irmão jesuíta é uma graça e missão acolhida e concretizada na consagração religiosa pelos votos de pobreza, de castidade, e de obediência, na Companhia de Jesus, ao serviço da Igreja e do Evangelho.
Através deste serviço, a Companhia de Jesus pretende conhecer e tratar eventuais situações de abusos sexuais que não tenham sido denunciados anteriormente ou que, tendo sido, não foram devidamente tratados.
No Ano Inaciano, quem visitar uma igreja jubilar da Companhia de Jesus, celebrar a reconciliação e a eucaristia e rezar pelas intenções do Papa pode receber a indulgência plenária. Mas o que é a indulgência? Esta prática ainda faz sentido?
Na semana de oração pelas vocações, recordamos que a vocação não é só para consagrados. Todos são chamados e convidados a abraçar essa vida feliz e plena com o Senhor, independentemente do modo como ela depois se venha a concretizar.
Uma ajuda para identificar os argumentos do acórdão do Tribunal Constitucional sobre a eutanásia (em especial na parte em que se admite a sua constitucionalidade), expondo os seus principais pontos e os seus efeitos numa futura legislação.