Ao olhar para o mundo à nossa volta, para a desigualdade que o capitalismo mais liberal nos legou, percebemos que não é possível continuar no mesmo trilho. Perdemos a Comunidade sem ter sabido construir uma ideia solidária de Sociedade.
O Papa Francisco pede-nos que encontremos modelos económicos e sociais mais justos, sustentáveis e inclusivos. O Centro Académico de Braga tem feito a sua parte e convida-nos à reflexão, amanhã às 21h15, no seu canal de youtube.
Espera-nos uma dolorosa crise, em que a consciência de que chegam tempos difíceis nos dá a pequena vantagem de nos dispormos para o incerto. Uma forma de nos prepararmos para uma dura viagem é recordar o clássico “O Senhor dos Anéis”.
Presidente da ACEGE é o primeiro convidado do Ponto de Viragem, o novo podcast do Ponto SJ. João Pedro Tavares acredita que esta crise tem gerado maior consciência comunitária e obrigado os líderes empresariais a uma maior humildade.
Ao mesmo tempo, lemos o que estamos a viver com os olhos da fé. Regressamos ao convite sempre oportuno do Concílio Vaticano II a sintonizar os nossos ouvidos com a voz de Deus que fala através de experiências e eventos humanos.
Neste Dia da Terra, e no meio da tragédia da pandemia, podemos alegrar-nos com um pouco menos de poluição atmosférica e sonora, mas temos de exigir uma nova economia que não nos mate, com diz o Papa Francisco.
O Ponto SJ reabre hoje um Ponto de Abastecimento renovado, a pensar numa nova fase desta longa maratona que continuamos a fazer em conjunto.
Agora que decorrem as discussões sobre o relançamento da economia, mais de 90 organizações e individualidades, entre as quais a FGS, defendem uma sociedade mais justa, mais eficiente no consumo de recursos e mais resiliente.
Os 17 ODS têm uma coisa em comum: afirmam, cada um no seu campo, que a sustentabilidade é o mais básico e decisivo desafio que confronta a Humanidade esteja ela onde estiver, tenha ela o grau de desenvolvimento que tiver, seja ela quem for.
Se ontem estávamos certos da nossa divisão, amanhã, quando as diferenças regressarem, haverão de estar influenciadas por essa experiência de igualdade, de partilha de condição, de justiça, ainda que de uma justiça diferente.