Reflexões sobre o vácuo
Diria que parece haver um “Princípio do Vácuo”. De facto, os vazios nem sempre são uma desgraça; podem ser o espaço necessário para o surgir de novas realidades.
Diria que parece haver um “Princípio do Vácuo”. De facto, os vazios nem sempre são uma desgraça; podem ser o espaço necessário para o surgir de novas realidades.
O argumento usado contra a liberdade de escolha é que esta iria criar uma sociedade mais segregada. O que estes dois casos mostram é exactamente o contrário.
Longe da ideia de um acervo fechado e passadista, temos de cuidar de uma perspetiva ampla da cultura, necessária para a concretização da coesão económica e social, da sustentabilidade e do desenvolvimento humano.
Mesmo para quem não se enquadra na mesma gaveta ideológica do atual Presidente da República, a figura de Marcelo Rebelo de Sousa mostra como as convicções religiosas podem fomentar uma cultura de diálogo.
A burocracia é hoje uma realidade estruturante da nossa sociedade. E o que nos diz a realidade concreta, no entanto, é de que na raiz da organização burocrática reside uma desconfiança intrínseca na capacidade de decisão e atuação do outro.
Aprendemos a amar desde o momento em que nascemos: amamos aquele corpo, aquela voz que conhecemos depois de nove meses de formação; amamos aqueles olhos, aquelas mãos, aqueles colos. Mas, o que fazer para que o Amor não acabe?
A necessidade de conhecer as raízes do que existe e do que acontece é cada vez mais esquecida hoje, porque vivemos num tempo em que o passado parece não ter qualquer préstimo, só o presente conta.
Desde o bairro em que crescem, às expetativas da escola, e aos preconceitos para procurar casa e serem selecionados para um emprego, a vida das pessoas negras em Portugal enfrenta muitos mais obstáculos do que a das pessoas brancas.
Domenico Scarlatti compôs 5 sonatas para instrumentos de tecla, escreveu 12 óperas e um intermezzo, uma missa a 4 vozes, alguns motetes, oratórios, serenatas e 50 cantatas de câmara. A sua influência em Portugal foi registada por Saramago.
A liberdade não se impõe, cresce com outros, e ninguém é livre sem que os outros sejam também livres. Recordemos que ser verdadeiramente livre é assumir responsabilidade pelo cuidado da casa comum.