Em tempos de escuridão, urge encontrar alguma luz. No meio do caos mediático de mortos, infetados e isolados, em que as nossas vidas entraram neste ano de 2020, importa encontrar momentos de paz, sossego e esperança.
Com isto não se aligeira uma pandemia cujas duras consequências nos batem à porta todos os dias, direta ou indiretamente, seja por via da nossa saúde, seja pela via do nosso emprego, ou da situação dos nossos amigos e familiares, ela está aí, e não vai embora tão cedo.
Também por isso achei curiosa esta proposta do Ponto SJ, cujo convite muito agradeço. Achar, no meio da escuridão, pontos de luz onde nos agarrarmos é não só sobrevivermos aos tempos em que vivemos, mas garantir que saímos deles fortalecidos pela força dos nossos pontos de luz, aqueles que identificamos e que são a nossa rocha, o nosso conforto.
Os meus pontos de luz são de variada ordem, e não têm uma importância hierárquica, pois iluminam diferentes partes da minha vida, em diferentes momentos, e por isso não seria justo colocá-los numa ordem de valorização. São luzes do dia a dia, do quotidiano que temos de viver e de onde devemos extrair o que de melhor podemos. Se temos de ir trabalhar, colocamos brio no que fazemos. Em casa isolados? Aproveitamos para rezar, ler ou aprender jogos novos, caso tenhamos a “sorte” de estar a partilhar o isolamento com quem já partilhamos o resto da vida.
É importante encontrarmos a luz nas nossas vidas. Voto para que consigam fazer este exercício, mesmo sem fotografias, e encontrem os vossos pontos de luz.