Para um cristão, inspirado por Jesus no modo como vai ao encontro do outro e das suas fragilidades, proteger e cuidar de uma criança é tão simplesmente amá-la incondicionalmente. Parece tão simples, mas é o maior desafio das nossas vidas.
Que corpo é este? Quem somos nós em corpo? Parece-me fundamental tomar consciência deste sentido da existência enquanto corpo para se fazer reflexões sérias e adultas sobre temas complexos como os da afectividade e sexualidade.
Como jornalista, esta passagem lembra-me a importância do que não se diz: Jesus completa a sua missão em silêncio. Aos discípulos, cabe a enorme tarefa de inventar palavras, de audácia e profecia.
Reparemos neste respeito e nesta docilidade. No meio das trevas e da dor, uma palavra que não invade, mas transforma desde dentro: “que a paz esteja em ti, que a luz de faça ver”.
O carismático e internacionalmente reconhecido jesuíta é fenomenólogo das religiões, dedicando especial atenção ao diálogo inter-religioso e à compreensão das diferentes tradições religiosas. Vai estar em Lisboa, no Porto, Évora e Coimbra.
Amar é o verbo principal da fraternidade a que somos chamados, mas não basta conjugá-lo em palavras. Amar o próximo como Deus nos amou exige disponibilidade, exige tempo e desprendimento, e exige entrega.
Ouvir a voz não é algo passivo, temos de escutar ativamente a voz do Senhor. Esta escuta implica que ouvimos a voz e agimos de acordo com o que a voz nos está a dizer.
O que as chamas consomem em Notre-Dame é um símbolo cultural e religioso da memória coletiva. A crítica do P. João Norton ao filme recentemente estreado e que relata os acontecimentos de 15 de abril de 2019.
Se a sexualidade é uma banalidade cedo demais, não será de agora; e se os jovens de hoje estão sem critério e desorientados, hoje que têm mais educação, informação e apoio do que nunca, que dizer dos jovens de antanho?
A boa notícia é que no meio desta vida-de-todos-os-dias, onde estamos “na nossa praia”, mas sobretudo nos momentos de crise em que “não pescamos nada”, o Senhor precede-nos na nossa Galileia (Mc 16,7). Será que acreditamos mesmo nisto?