A FGS, em consórcio com o Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa, é a Organização Não-Governamental escolhida para implementar o projeto “Educação para a Cidadania”, da iniciativa do Programa Cidadãos Ativ@s, com início previsto para março deste ano e conclusão em fevereiro de 2022.
O projeto “Educação para a Cidadania” tem como objetivo geral fomentar uma mudança sistémica na educação para a cidadania e reforçar o papel das organizações da sociedade civil nas políticas públicas e na promoção de uma sociedade mais tolerante e envolvida. Pretende também, mais especificamente, criar uma métrica que avalie o “nível de cidadania” dos estudantes, promover as suas competências de cidadania, promover a cooperação entre ONG e escolas para que se beneficie do seu conhecimento em diferentes áreas, e o envolver as ONG na definição de políticas públicas.
Neste sentido, o projeto estrutura-se em três atividades:
desenvolvimento, testagem e implementação de uma métrica para avaliar o “nível de competências em cidadania” dos estudantes numa fase inicial, numa fase intermédia e numa fase final da intervenção;
trabalho em contexto escolar a partir da articulação entre escolas e ONG, através da implementação de planos de ação de educação para a cidadania durante dois anos;
conceção, elaboração e disseminação de um manual, que congregará os principais resultados e aprendizagens decorrentes da implementação das duas atividades anteriores.
Desde 2007 a FGS desenvolve um trabalho continuado no âmbito da Educação Formal, na vertente da Educação para a Cidadania, com foco específico na Educação para o Desenvolvimento e na Educação para a Cidadania Global.
A FGS integrou a equipa responsável pela construção do “Referencial de Educação para o Desenvolvimento – Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino Secundário”, aprovado pelo Governo em agosto de 2016 e publicado em janeiro de 2017.
O júri que selecionou a proposta apresentada pela Fundação Gonçalo da Silveira, entre 14 candidaturas, foi constituído por representantes da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação Bissaya Barreto e por um perito externo a ambas as instituições.