João Miguel Tavares abriu-nos a porta da sua casa e recebeu o P. Francisco Mota sj na sua invejável biblioteca, o local onde passa a maior parte do seu tempo a ler, a investigar no computador e a escrever os seus artigos de opinião. Aí falou-nos sobre os desafios de ser cronista – , e também pai de quatro filhos -, sobre a forma como se conversa hoje no espaço público e como se está ou não disponível para escutar argumentos contrários. O cronista e jornalista recuperou também algumas memórias de infância e juventude para testemunhar a sua procura de Deus e o caminho de aproximação e distanciamento da fé que vem percorrendo ao longo da vida.
De seguida, foi a vez de o P. Francisco Mota sj dar a conhecer a comunidade da Brotéria, espaço onde vive e trabalha, juntamente com mais oito padres. O jovem jesuíta conduziu o cronista pelos milhares de livros guardados na preciosa biblioteca da Brotéria mas foi no terraço, com vista para o Tejo, que a conversa se soltou. A ligação entre a fé e a cultura serviram de inspiração ao debate, com Francisco a dar a conhecer o novo desafio que tem em mãos: a construção de um centro cultural no coração da capital. Mas o diálogo passou também pela partilha do que é a vida de um jovem padre jesuíta.
O resumo deste encontro pode ser visto aqui:
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.