1 – Slow J – Nada a Esconder
Se fosse preciso recorrer a uma música para conjugar o verbo Amar, esta seria a minha escolha. O amor pela cara metade, o amor pelo filho e ainda, o amor pela música, estão presentes nesta obra de arte criada por Slow J. Amar é isto, amar tudo de forma diferente e sem ter “Nada a Esconder”.
2 – Dealema – Nada dura para sempre
Muitas vezes temos tendência a agarrar-mo-nos às coisas fúteis da vida e esquecer-mo-nos daquilo que realmente importa. Esta música dá-me aquilo a que eu gosto de chamar um “choque de realidade”.
3 – Dillaz – Homem da Sirene
Em Portugal, os meses de verão são sempre trágicos e cada vez que surge uma notícia sobre um novo incêndio lembro-me desta música. De uma adaptação do clássico “Homem do Leme” dos Xutos e Pontapés, surge o “Homem da Sirene” uma homenagem sentida a todos os heróis que todos os anos vão sem saber se voltam!
4 – GNR & Isabel Silvestre – Pronúncia Do Norte
Rui Reininho, o que dizer deste homem? A interpretação desta letra, a emoção e o sentimento que ele nos transmite… É aumentar o volume e fechar os olhos. Um Hino ao norte!
5 – Rui Veloso – Anel De Rubi
Esta música é obrigatória em qualquer visita de estudo promovida pela escola. Os alunos que escolherem sentar-se nos bancos de trás do autocarro, sabem que durante a viagem haverá uma altura em que todos eles encarnarão na pele de Rui Veloso e darão o concerto da vida deles. Que nostalgia desses tempos em que eu era o Rui Veloso.
6 – Stereossauro feat. Gisela João – Vento
Stereossauro é ímpar naquilo que cria, conhecido pelos vários tipos de musica que aborda na construção de cada obra prima. Esta música, que conta também com a participação da fadista Gisela João, é simplesmente magnífica, ainda mais impressionante interpretada ao vivo.
7 – Jimmy P feat. Diogo Piçarra – Entre as Estrelas
Todos já perdemos alguém importante nas nossas vidas. Refugio-me nesta música sempre que sinto saudades daqueles que já partiram, especialmente o meu avô.
8 – Slow J – Menina Estás à Janela
“De corpo e alma”, é assim que Slow J se entrega naquilo que faz, e que bem que ele faz! Possamos nós também, inspirados por esta obra de arte, entregarmos-nos “de corpo e alma” a tudo aquilo a que nos propomos.
Música não é só cantar por cima de um instrumental, é muito mais do que isso. A música não tem forma, é livre, é sentir, é amar, é liberdade, é expressão… a música é aquilo que cada um de nós quiser!
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.