Organizada pelo Centro Académico de Braga (CAB), a Campanha S. Luís Gonzaga decorrerá de 1 a 13 de junho, no CAB. Através da angariação e doação de bens essenciais, esta iniciativa procurará ajudar famílias da cidade de Braga que estão a atravessar algumas dificuldades, em muitos casos, agravadas pela pandemia.
Inspirada no exemplo de vida deste santo jesuíta, a Campanha S. Luis Gonzaga nasceu do desejo que o CAB e a sua comunidade tinham de responder, de maneira prática e espiritual, a esta nova realidade. Como parte da sua proposta pastoral, e porque quer caminhar junto daqueles que mais sofrem, o CAB procura, assim, ajudar as famílias da cidade Braga que estão a passar mais dificuldades nestes tempos.
Deste modo, entre os dias 1 e 13 de junho, o Centro Académico de Braga estará de portas abertas, de segunda a sábado, para receber as doações. Quem quiser dar o seu contributo só tem de se deslocar lá e entregar o seu donativo, que se pode traduzir em bens alimentares, tais como azeite, óleo, leite, os enlatados, bolachas, o arroz e a massa; em produtos de higiene pessoal, nomeadamente, escova e pasta dos dentes, sabonete e desodorizante; ou, então, em equipamentos de proteção individual, por exemplo: máscaras, luvas e gel desinfetante. Posteriormente, terminada a campanha, o CAB entregará estes bens a algumas instituições civis ou sócio-caritativas da cidade de Braga, com as quais está a colaborar.
Durante os dias úteis, a Campanha S. Luis Gonzaga decorrerá entre as 15:30 e as 19:00, sendo que ao sábado decorre durante a manhã, no período entre as 9:30 e as 13:00.
Como padroeiro do CAB e, agora, também desta campanha, Luís Gonzaga é um exemplo de entrega, de serviço e auxílio aos mais necessitados, em tempos de pandemia. Como conta o P. Dário Pedroso, em “Jovens de Fogo”, Luís Gonzaga foi um jovem jesuíta que «sabia unir o amor de Deus, contemplado na oração, com o amor ao próximo, descobrindo Jesus Cristo presente nos mais pobres, nos doentes, nos que sofrem, que têm fome ou sede, que estão presos. [Quando] Roma foi atingida por uma forte epidemia Luís estudava teologia. Com licença dos seus superiores, lança-se num trabalho sem descanso, em favor dos mais necessitados. Lava-os, trata deles, dá-lhes de comer, transporta-os ao hospital, procurando ser, em tudo, um verdadeiro bom Samaritano. Contraindo a mesma doença, irá morrer junto daqueles a quem amou e a quem serviu, no ano de 1591.»