Bispo de Coimbra “com admiração cada vez maior” pelo trabalho feito no CAIC

Dias 6 e 7 de dezembro, o bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, visitou o CAIC – Colégio da Imaculada Conceição. Nesta ocasião, celebrou a fé, conversou sobre os desafios e ouviu dúvidas e histórias de vida, num colégio onde viu “alunos felizes”.

O Colégio da Imaculada Conceição – CAIC antecipou a celebração da sua padroeira e contou com a presença do bispo de Coimbra que presidiu à Eucaristia que juntou toda a comunidade educativa. Durante a visita ao CAIC D. Virgílio Antunes contactou com alunos, educadores e famílias.

“D. Virgílio, quem é Deus para si?”

O programa da visita do bispo de Coimbra começou com uma aula dada a alunos do 9º ano. Talvez motivados pelos temas em análise nas aulas de Religião, houve quem questionasse D. Virgílio sobre quem é Deus para si. D. Virgílio falou não só num Deus criador, mas também em Alguém com quem mantém uma relação pessoal, recordando o então pároco da sua terra natal que uma vez num encontro da catequese disse que se podia ser amigo de Jesus para sempre.

Outras perguntas disseram respeito aos Papas que já conheceu (os três últimos) e ao modo como conheceu a religião (que foi, como o próprio disse, “com o leite materno”).

Liberdade e Responsabilidade

No encontro que teve com os alunos do secundário, D. Virgílio reconheceu a adolescência como um tempo do qual guarda boas recordações, como “uma parte muito rica da nossa vida”. “Os caminhos hão-de vir – e isso é fabuloso!”, partilhou, entusiasmado. Não quis deixar de animar a sua plateia ao estudo e a perseverar quando parece que não faz sentido o esforço que o trabalho implica. No fundo, o estudo faz-nos estar bem connosco e com os outros.

Por isso, deixou duas palavras: liberdade e responsabilidade. Considerou-as palavras caras, porque “é essencial assumirmos livremente a nossa vida, com coração e com inteligência, e a responsabilidade por mim mesmo e pelos outros”. Em resposta a uma das perguntas feitas no final, D. Virgílio falou sobre a consolação espiritual – algo tão querido a Santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas. Definiu-a como um “querer amar mais, que não vem só fruto do meu querer, mas de algo que vem de um Criador; no fundo, uma esperança, uma paz, uma tranquilidade em ordem ao futuro.”

“É essencial assumirmos livremente a nossa vida, com coração e com inteligência, e a responsabilidade por mim mesmo e pelos outros”

D. Virgílio Antunes - Bispo de Coimbra

Foi para Maria. E hoje “é para ti”

A partir do tema do ano, “É para ti!”, D. Virgílio, na sua homilia na missa, procurou mostrar como Nossa Senhora foi chamada por Deus a um projecto de vida ousado e desafiante – e como ganhou ao se entregar. Agora, o apelo é feito a cada um dos alunos, educadores e famílias do CAIC, a agarrar e a render as oportunidades que vão sendo oferecidas. No fim da missa, o bispo de Coimbra desejou muitos anos de vida ao colégio, sensibilizado e reconhecido pelo bem que esta obra da Companhia de Jesus faz na diocese.

Para além destes três grandes momentos, D. Virgílio teve também um brunch com a Direção do CAIC, no restaurante pedagógico, depois de o ter visitado, onde se pôde inteirar mais a fundo dos desafios e projectos do colégio. Do mesmo modo, após a missa, teve um lanche com os educadores do colégio, no refeitório, antes de inaugurar e benzer a nova sala da Associação de Estudantes.

No final da visita, o bispo de Coimbra reconheceu que fica “com uma admiração cada vez maior com o trabalho que aqui se faz” onde há “alunos felizes” e uma “comunidade formativa com todos os elementos necessários para que haja harmonia”.