Onde está Deus?
Estamos às portas do lugar mais mortífero do mundo, e aqui só pode entrar silêncio – porque só ele nos permite ouvir, ver e tentar adivinhar os horrores que por ali passaram.
Estamos às portas do lugar mais mortífero do mundo, e aqui só pode entrar silêncio – porque só ele nos permite ouvir, ver e tentar adivinhar os horrores que por ali passaram.
É certo que não podemos mudar o mundo com decisões sobre se damos 2 reais pelas balinhas de uma criança cujo olhar já tem muito pouco de felicidade. Mas podemos usar o que vemos todos os dias para termos noção de quão privilegiados somos.
Caímos muitas vezes na tentação de justificar tudo o que acontece com a certeza de que Deus sabe o que faz. Sabemos que sim, que Ele sabe o que faz. Mas isso não torna mais fáceis os acontecimentos, as ações, os sentimentos, as decisões.
Ali, por debaixo das horas de trabalho, dos resultados que apresenta, da eficiência e da boa ou má-disposição diária, estão seres humanos que até podem trabalhar como máquinas mas que sentem como mulheres e homens que são.
Bernard Pottier, sj e Phyllis Zagano têm feito investigação sobre o diaconado feminino e pertenceram à Comissão que o Papa Francisco nomeou para estudar o assunto. Vieram a Portugal lançar um livro e deram uma entrevista ao Ponto SJ.
Há uns anos trabalhei com uma pessoa que tinha uma característica que ainda hoje recordo com muitas saudades: tempo para ouvir e para responder. Qualquer pergunta que lhe fosse feita era sucedida de, pelo menos, 5 segundos de silêncio.
Aprendemos a amar desde o momento em que nascemos: amamos aquele corpo, aquela voz que conhecemos depois de nove meses de formação; amamos aqueles olhos, aquelas mãos, aqueles colos. Mas, o que fazer para que o Amor não acabe?
Desconfio verdadeiramente que andamos a sofrer de uma grave falta de empatia. Deixámos de ter a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro e de partilhar a sua dor, o seu sofrimento, as suas angústias e os seus dilemas.
Quando falamos em escuteiros sabemos imediatamente quais são as primeiras imagens que vêm à cabeça de quem nunca pertenceu ao movimento: rifas e jarreteiras. É só isto que o escutismo deixa na sociedade portuguesa?
O que dizem alguns católicos contemporâneos sobre a experiência de Igreja? Como imaginam a Igreja “ideal”? Um texto despretensioso com retratos simples e, certamente, tão frequentes.