Na experiência crente, a pergunta sobre «onde está Deus» interroga-nos sobre o modo como olhamos para o mundo e os outros. Se é verdade que somos habitados pela sede, precisamos de ganhar olhos para descobrir as fontes imprevistas.
Há solidão escondida, muitas vezes não diagnosticada, oculta atrás de ecrãs, de redes sociais, de festas, de uma vida que nunca pára. Mas há também a necessidade de aprendermos a estar sós para que possamos não nos sentir sós.
Na Igreja, como na sociedade, o papel da mulher tende a ser confundido com um papel menor. O de servir, cuidar, amar, orar e ao mesmo tempo ser ativa, ser inteira nas suas várias dimensões que passam por ser mãe, trabalhar, ser esposa, amiga, e ser, apenas. Sem palcos, sem luzes, sem protagonismo. Será realmente assim?