A rejeição da lei da eutanásia no Parlamento, no final do mês de maio, dá o mote ao editorial assinado pelo P. António Júlio Trigueiros, onde se fala da crise do compromisso comunitário, identificada pelo Papa Francisco em 2013.
Mas nesta edição podem ler-se também dois artigos sobre outro tema normalmente denominado por “fraturante”, neste caso, a lei da identidade de género, vetada pelo Presidente da República. Margarida Gonçalves Neto e Walter Osswald escrevem sobre os perigos que esta lei acarreta, ainda mais porque a decisão não passa por uma avaliação médica.
Em tempos conturbados do mundo clubístico do futebol, e a poucos dias da chegada do Campeonato do Mundo, Manuel Sérgio reflete sobre a violência no futebol, afirmando que os dirigentes desportivos, “sabendo muito de economia e finanças, de compra e venda de jogadores, não sabem o que é, nem o que vale, o Desporto, como forma superior de humanização.”
Ainda passando pelo futebol, Rui Proença Garcia faz um leitura contemporânea à luz dos três F: Fátima, futebol e fado.
Na secção de Sociedade e Política, podemos encontrar artigos sobre corrupção (Miguel da Câmara Machado); sobre a transição política na Líbia pós-Gadhafi (Maria Norton Gomes da Silva), enquanto que na secção de religião o artigo é dedicado à Exortação Apostólica Amoris Laeititia.
Na secção de História, um texto sobre o Maio de 68, escrito por Fernando J. Micael Pereira; e na secção de Artes e Letras, João Luís Marques escreve sobre “A Igreja na cidade, serviço e acolhimento. Arquitetura Portuguesa 1950-1975”.
A revista Brotéria disponibiliza ainda o habitual caderno cultural.