Padre Malvar distinguido em Santo André

No passado mês de setembro, a Junta de Freguesia de Santo André atribuiu o topónimo “Padre Manuel Malvar” ao largo da igreja, na aldeia de Santo André. A placa assinalando a homenagem a este jesuíta foi descerrada no domingo.

A população de Vila Nova de Santo André (Santiago do Cacém) homenageou no domingo, dia 8, P. Manuel Malvar, descerrando uma placa numa das avenidas de Santo André.

No passado mês de setembro, a Junta de Freguesia de Santo André atribuiu o topónimo “Padre Manuel Malvar” ao largo da igreja, na aldeia de Santo André. Após a aprovação do executivo da junta, a proposta foi apresentada na Assembleia de Freguesia, tendo sido aprovada por unanimidade.

O P. Manuel José Malvar da Fonseca (nascido em Vila Nova de Famalicão a 21 de janeiro de 1942 e falecido em Braga a 7 de agosto de 2015), juntamente com o P. Amadeu Pinto e outros companheiros jesuítas, foi um dos pioneiros do centro urbano de Santo André, onde foi pároco durante mais de 30 anos e teve uma participação determinante, nas mais variadas áreas, na freguesia de Santo André.

No domingo, a celebração teve início pelas 10:00 com a procissão em honra de Nossa Senhora da Conceição. Pelas 10:30 teve lugar a eucaristia festiva, presidida pelo Bispo de Beja. D. João Marcos.

Depois da celebração eucarística, seguiu-se o descerramento da lápida e a atribuição da toponímia ao largo que passa a ter o seu nome. A efeméride contou com a participação de D. João Marcos, do P. Abílio Raposo (pároco), do presidente da Câmara de Santiago do Cacém e do presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Santo André. Em representação do Provincial da Província Portuguesa da Companhia de Jesus, marcou presença o P. Francisco Rodrigues. A população aderiu à cerimónia em grande número.

O Padre Malvar foi recordado pelo atual pároco, pelo bispo da diocese, pelo presidente da Junta e pelo presidente da Câmara como um homem bom, pessoa de grande elevação, no modo de congregar, servir e de fazer de todos, e de cada um, melhores pessoas. Referiu o presidente da Câmara: “quando o Padre Malvar se dirigia à Câmara, sentia-se que era movido pelo bem do povo; o que solicitava era para melhor servir o povo, e tudo isto fazia dele um homem distinto, construtor de humanidade”.

Nas diversas intervenções, pareceu unânime que a pessoa do Padre Malvar é indissociável da fundação e história de Vila Nova de Santo André.

Fotografia: © Mário Afonso. – Jornal o Leme