A receção ao P. António Júlio Trigueiros e de outros investigadores como académicos da Academia Portuguesa de História (APH) decorreu ontem, dia 8 de janeiro, no âmbito da sessão inaugural do Ano Comemorativo dos 300 Anos da Fundação da Academia Real da História Portuguesa antecessora da APH. A imposição do colar académico ao P. António Júlio Trigueiros assinalando a receção na APH foi feita pelo Professor Miguel Corrêa Monteiro, vice presidente da APH e orientador da Tese de Doutoramento do jesuíta ontem admitido.
A APH foi criada em 1936 por iniciativa do então ministro da instrução, António Faria Carneiro Pacheco. Nessa altura, os jesuítas P. Francisco Rodrigues (+ 1956) e P. Domingos Maurício (+ 1978) estavam ligados à revista Brotéria e integraram o grupo fundador. Além deles outros jesuítas foram admitidos na APH desde 1936: o P. Serafim Leite (+ 1969), o P. Mário Martins (+ 1990), o P. António Lopes (+ 2007) e o P. Nuno da Silva Gonçalves, atual Reitor da Universidade Gregoriana em Roma. Diversos jesuítas estiveram também ligados a instituição que antecedeu a APH, a Academia Real da História Portuguesa, instituída por D. João V em 1720, tendo quatro sido seus fundadores.
A APH é uma instituição científica de utilidade pública e assume como principal missão reunir especialistas que se dedicam à reconstituição documental e crítica do passado, organizando com esse objetivo diversos eventos e publicações. Semanalmente, usualmente à quarta-feira, têm lugar na sede da APH sessões nas quais ocorrem comunicações sobre os mais diversos temas. O calendário pode ser consultado aqui.
Fotografia de destaque: © Lourenço Correia de Matos