Bia Medina

Em 2017 era em Tomar que andavam os louquitos dos Gambozinos, lembram-se?

Bem… G3 2017, O ÚLTIMO CAMPO COM “G” AHHHHGGGG!

Não podia ter acabado de melhor forma, mas… não é bem disso que venho falar;)

Estávamos no penúltimo dia de campo, entre construções de cabanas para o arraial, conversas, choros secretos (a Missa de Campo era só no último dia), kitanços máximos na zona de campo, estávamos todos lá a preparar este que seria um belo arraial.

Não estava o tempo esperado, estava nublado mas seco… não tardou até começar uma trovoada bem sequinha… o que não era ideal dado que estávamos no meio do mato.

Entre trovões altíssimos que nos faziam, também a nós, tremer, começaram umas pingas e, pá, juro que na altura pareciam ter aí uns 50cm!

Deste cenário soa, não um apito, mas múltiplos apitos cada vez mais altos do diretor e agora: o que é que se faz quando é mais do que 10 apitos???!

Fugir?!?!

Correr?!?!

Chorar?!?!

Até que vem a voz que a todos clarifica:

“TODOS PÁS TENDAS!!!!!!”

E lá fomos nós a correr, mergulhando para dentro das tendas mais próximas!

Chovia torrencialmente.

Passados 5-10 min (podem ter sido horas…quiçá) começamos a meter as cabeças fora das tendas em filinha e começou um jogo de furor entre tendas proporcionado por um belo dado gigante!!! A chuva torrencial não parou de existir, mas fez parte, sem dúvida, de toda aquela sinfonia!

Gostava mesmo que houvesse uma foto deste momento, como não há, fica uma a provar que a chuva parou, mas la fiesta de arraial não acabou!

Bia Medina

Edu Braga  

Sábado, 24 de agosto de 2019. G3’19. Fim de tarde. Sons e cores maravilhosas. A temperatura: agradavelmente fresco no fim de uma tarde de sol. O “Jogo Olímpico Javardo” foi épico.

Também estou ali, cheio de lama. É clara (ainda que com muita lama) a Alegria de cada um.

Agora, o que torna isto especial? TUDO. Tudo, as coisas, as pessoas, o ar, os sons, as cores.

Vem-me à cabeça a famosa frase: “A beleza está nos olhos de quem vê”.

Mas depois faço a experiência de tirar uma pessoa da foto. Já não sinto o mesmo. Uma experiência simples, mas ao tirar alguém da foto os meus sentimentos não são os mesmos. Naquela altura nunca os teria tido sem a atmosfera daquele momento. Existe uma “magia no real” e nas coisas simples. Uma Alegria inexplicável, certamente não vem de nós!

 

Edu Braga

 

Fonga

Depois de um dia longo, todos cansados, ter um tempinho para irmos até à praia ver o mar, ir beber um café, irmos ao bowling, ficar na fofoca dos namorados ou simplesmente ficar um bocado no bairro a conhecer melhor os gambozinos que moram perto de mim…
Horinhas tão bem passadas com os mais próximos de mim… e com os animadores mais fixes que deviam sair malucos das atividades com tanta asneira que dizíamos, mas muitos satisfeitos das gargalhadas e do momento RELAXX que tivemos!!!!

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Um momento GBZ - Fonga (Kaptações, 2016)

 

Inês Barreiros Mota

Os campos são marcados por momentos incríveis… Uma alegria inexplicável que não pode vir de nós! Este foi um desses momentos, depois de uma ‘feira das vaidades’ que serviu de mote final da caminhada de G3 de 2018.
Já voou Senhor, quero ir e veeer!!

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Um momento GBZ - Inês Barreiros Mota

 

Ião Rôxo

Olá Gambozino, o meu nome é Sebastião… (Quem???)
Pronto, Ião, Leão, GuardIão, Fadão ou todos os outros nomes fui recebendo nos Gambozinos ao longo dos anos. Tal como podem ver na fotografia gosto de reproduzir a cena histórica do Titanic quando o cenário é inspirador.

A fotografia que vos trago foi tirada em Agosto no Campo de Serviço de 2018, no Cabril. No dia anterior tínhamos sido convidados para as festas da aldeia do Armadouro, uma aldeia perdida na beira, terra que o viu nascer (acho que já todos sabem de quem falo). Uma festa de Verão diferente de todas as que conhecia, que entre o português e o francês, as camisolas do Ronaldo e do Paris Saint German, e o hino nacional cantado lá para as quatro da manhã, podia perfeitamente ser uma cena do filme “A Gaiola Dourada”. Foi cantar e dançar até altas horas!
Depois de uma noite bem passada, em que devíamos ser 40 pessoas a dormir na casa dos 7 anões, acordámos por volta das 5h da manhã. Por tradição, os habitantes do Armadouro, sobem todos os anos ao cimo da serra para ver o nascer do sol e, nesse dia, nós também íamos participar. Depois de 45 mins de caminhada ainda de noite, chegámos ao local onde foi tirada esta fotografia. Assim que os primeiros raios de sol se fizeram sentir, instalou-se naquele cume uma paz enorme, um silêncio que deve ter durado apenas alguns minutos, mas que para mim pareceram horas. E ali estávamos nós, numa terra que nos recebeu como se nos conhecesse desde sempre.
Bastou depois que todo o sol ficasse descoberto para ser começarem a ouvir as primeiras notas de acordeão e toda a festa da noite anterior foi continuada naquele momento.

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Um momento GBZ - Ião Rôxo

 

Marcos Correia

Estávamos no verão de 2015, um campo inesquecível de G3 estava a decorrer já nem sei bem onde, sou honesto, raramente me lembro dos nomes dos locais de campo por mais de 2 anos… E no meio de tantos jogos, BDSs, momentos de roda, banhos no rio, no fundo, no meio de tantos sorrisos e pura alegria, gera-se rebuliço! Tínhamos uma missão que não envolvia somente os Gambozinos, mas toda a comunidade local, íamos apresentar um teatro no centro comunitário para todos os que quisessem aparecer.
Logo muito eficientes dividimo-nos em grupos, uns a preparar o cenário, outros a treinar a atuação, outros a anunciar o espetáculo, no fundo, a render os talentos de cada um. Tínhamos apenas uma manhã e uma tarde para preparar isto tudo, mas lá fizemos tudo sempre com uma alegria irradiante.
E então chegou a momento, era hora do espetáculo! Casa a abarrotar (nem sabia que havia tantos habitantes naquela terrinha no meio do nada) e foi simplesmente deslumbrante! Hoje penso como é que putos de 15 e 16 anos conseguiram fazer algo tão incrível, mas realmente aconteceu! E mais do que um espetáculo bem feito, tratou-se de muito mais!

De repente, aquela que era uma aldeia meio abandonada ganhou uma vida incrível! Reencontros, pessoas a apresentar os netos que tinham ido passar uma semana a casa dos avós, um homem a contar histórias inimagináveis aos mais pequenos e no meio disso todos os Gambozinos com um sorriso estonteante na cara!
Provavelmente nunca conseguirei enumerar tudo o que os Gambozinos me deram ao longo de tanto tempo, mas este teatro e tudo o que ele significou para mim será algo que estará sempre na minha memória tal como todos estes sorrisos de gente que partilhou comigo esta experiência.

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Um momento GBZ - Marcos Correia