O fim de semana de preparação do campo é a primeira vez que os animadores sonham em conjunto o campo e é o momento em que, sem os gambozinos saberem, começa a contagem decrescente para aquele que é o ponto alto de todos os nossos verões. Pode parecer um grande clichê, mas acho que é o que melhor descreve estes dias, ou pelo menos o propósito destes.
Os animadores juntam-se durante um fim de semana para, no meio de apresentações e reencontros, se darem a conhecer uns aos outros, para perceber o que de melhor cada um tem para dar e para acima de tudo definir como acham que faz mais sentido estruturar aquele que vai ser o plano de campo. E o nosso fim de semana de serviço não foi diferente.
Juntámo-nos em casa da mamã (Joana Ló de Almeida) e no meio de muito convívio, conversas e dinâmicas começámos a pensar na melhor forma de poder fazer chegar aos miúdos o tema do ano: “ver novas todas as coisas em Cristo”. Definimos os objetivos que queríamos que definissem o campo, que fossem práticos e que fossem facilmente avaliáveis. Pensámos, em conjunto, se achávamos se fazia ou não sentido ter imaginário e novela e, se sim, de que forma é que poderíamos tornar ambos em algo que marcasse o campo e que não fosse apenas um momento de “entretenimento”, visto se tratar do último campo como animados para estes miúdos e, por isso, algo que queremos que seja memorável.
Tentámos perceber o que é que a equipa de animados mais precisava que o campo de serviço lhe desse e de que forma é que poderíamos planear cada dia de modo a poder conciliar o grande propósito deste campo – O Serviço – com as restantes dinâmicas (BTS’s, jogos, sornas, banhos no rio, caminhada, missas, momentos da noite, entre outros) que tão bem caracterizam os campos de verão e os gambozinos, sem nunca esquecer (claro) os temas que a Companhia definiu como sendo as diretrizes para cada dia.
Chegámos a domingo, dia em que cada um voltou para casa, com um plano de campo desenhado, com muitos momentos de riso, partilha e de dedicação e com uma equipa de animadores cheia de vontade para fazer este campo de serviço acontecer.
Que venha mais um verão cheio de campos de gambozinos e que consigamos ser instrumentos de Deus para ajudar os gambozinos a “verem novas todas as coisas em Cristo”.
Maria Portugal