Este ano propuseram-me escrever um texto sobre o que é realmente importante nesta altura Santa. Ao início vi-me um bocado indeciso com o que escrever, mas pensei que a melhor opção era aproximar-me dos meus Entes Queridos, de Deus e pensar em comunhão com os dois o que este tempo realmente significa.
Desde a espera pela paz, o descanso, a reunião com a família, os presentes que pedimos desde o verão e até mesmo a refeição quente com os que mais gostamos à volta de uma mesa. Ainda bem que temos a oportunidade de ter estas experiências todas e poder ansiar por elas, mas não nos podemos esquecer da razão primária da celebração do Natal, o nascimento de Jesus. A cena do presépio remete-nos para um estado de fragilidade e de humildade, sendo que o Filho de Deus, alguém com tanta importância, nasce numa manjedoura tão dependente dos outros. Todos os anos olhamos para o presépio e acho que nos esquecemos um pouco desta cena de alguém de tanta importância ter aquelas condições, e aproveitarmos para parar e dar graças pelo que temos. No Natal como Deus se deu aos homens, que os homens se deem a Ele, dando o seu coração!
Portanto com este texto não tenho como objetivo fazer-vos sentir peso na consciência com o consumismo, claro que podem dar presentes e querer recebê-los, é um ato de amor! Mas sim, o objetivo de nos dar a todos a lembrar que o mais importante é estarmos uns para os outros, levarmos isso para o resto do ano, darmos um bocadinho de nós, pois só uma coisa é necessária. Obrigado a todos os que estiveram presentes este ano, um Santo Natal e forte abraço.
Manel do Carmo (Ginja) Moraes