No sul já começa a ser hábito ter um minicampo antes da Páscoa (importante nota, para quem não sabe: já não tínhamos há algum tempo e retomámos no ano passado) e é mesmo uma alegria ter um bocadinho de Gambozinos no meio do correria do dia a dia!
Lembro-me perfeitamente do primeiro campo que fiz de Gambozinos. Como foi só em G3, já tinha feito muitos outros campos. Mas este foi diferente – é que, de repente, e sem antes conhecer (quase) ninguém, senti-me em casa. Lembro-me de achar estranho, mas de ser mesmo bom.
Acho que só agora é que consigo perceber melhor. De facto, esta nossa associação é como uma família. Por isso, cada vez que nos reencontramos, é como se chegássemos a casa. Não é a casa que tem paredes e onde normalmente encontramos os nossos avós, tios e primos, mas é quase!
O melhor é que ainda hoje sinto isso, sempre que encontro gambozinos, volto a sentir-me em casa, e o minicampo do sul não foi exceção: 5 dias de caos no meio do caos do dia-a-dia (afinal, todos sabemos que ser gambozino é ser louco e gostar dessa loucura!) mas nos quais me senti em casa. É assim que vejo este minicampo, como um encontro de família, só que em vez de ser na Páscoa, é antes, para viver o fim da Quaresma em família e sabe tão bem!
Não se enganem, um minicampo não é nada fácil! É muito mais cansativo porque somos atirados para um campo depois de um dia inteiro de aulas e atividades e, para além disso, não tem só os nossos amigos. Por isso, às vezes não apetece mesmo nada. Era muito mais fácil ficar só em casa… Mas a verdade é que compensa sempre! É impossível não nos sentirmos agradecidos pelos amigos que fizemos, pela alegria que vem dos jogos, aplausos e músicas aos altos berros e por termos arriscado vir descobrir o que é isto de ser gambozino, de que tantos falam e que parece tão bom.
O Minicampo já acabou há duas semanas mas tenho ainda comigo esta alegria do reencontro! Que bom que é voltar a casa!
Teresa Cardoso da Costa