A minha história nesta associação começou num campo de Gambozinos I em 2011. Já lá vão quase sete anos e posso dizer que me lembro de muita coisa (e eu nem tenho a melhor memória). Desde um imaginário mexicano, ao Super Nacho e às suas aventuras, às músicas – todas elas, não só as que estão no CD – ou até certos jantares preparados pela mamã. Muitos destes pormenores, que se tornaram memórias minhas, resultaram da entrega e compromisso dos animadores. Desde então, era o que mais ansiava no Verão, os campos. E é inexplicável, a quantidade de coisas que guardo no coração – amizades, conversas, jogos, BDS’s. Cresci muito e cresci com Jesus.
No ano passado, no mês antes de animar pela primeira vez, estava no Alentejo com a minha amiga Gracinha, que fez o mítico campo de 2011 comigo. Ela tocava viola, eu lavava a loiça – cantar era trabalho para duas. Já era de esperar que estivéssemos a cantar músicas desse campo. E foi aí que me passou pela cabeça: “passados seis anos, estamos aqui a cantar como se o campo tivesse sido a semana passada”. Depois de partilhar isto com ela, apercebi-me que foi aí que plantaram em mim esta sementinha gambozínica.
Claro que com 12 anos, quando pensava nos gambozinos, eram os jogos e atividades que me lembrava. Mas a verdade é que, esta semente de que falo não tem nada a ver com diversão ou jogos, mas com um modo de vida: uma vontade de querer ser mais e melhor! Ser mais gambozino, ter uma atitude de serviço. Depois de ver muitos exemplos à minha volta, apercebi-me que muito disso passa por fazer as pequenas coisas com grande Amor. Pôr tudo aquilo que sou, naquilo que faço.
Sou uma gambozina de coração cheio!
Maria Mendonça