Rien ne va plus

Os sinos, usados pelas diversas tradições ancestrais, são uma voz, um alerta, um aviso, algo a ser comunicado. Aqui, fica a ecoar uma vibração indecifrável entre a memória e a novidade.

Os sinos, usados pelas diversas tradições ancestrais, são uma voz, um alerta, um aviso, algo a ser comunicado. Aqui, fica a ecoar uma vibração indecifrável entre a memória e a novidade.

Rien ne vas plus é o nome da exposição de cerâmica recém lançada na Brotéria. Esta mostra pode ser visitada até ao dia 15 de Maio entre as 10h e as 18h.

Jorge Nesbitt e Vasco Futscher apresentam um conjunto silencioso de objetos em cerâmica, peças projetadas e produzidas a quatro mãos. Estes trabalhos apontam para uma perda deliberada de função e, por isso, levantam perguntas sobre a transição de coisa útil para uma realidade por definir.

O termo francês “rien ne va plus” (não há mais apostas) é uma expressão usada no momento em que o croupier anuncia o cessar de todas apostas dos jogadores. No uso comum, a expressão anuncia a chegada a um ponto sem retorno ou a mudanças irreversíveis.

Os artistas apresentam uma grande instalação que intensifica um estado insólito das coisas. Somos levados, pela repetição e pelo ritmo visuais, à escuta do ressoar de um toque. Os sinos, usados pelas diversas tradições ancestrais, são uma voz, um alerta, um aviso, algo a ser comunicado. Aqui, fica a ecoar uma vibração indecifrável entre a memória e a novidade.

 

Visita guiada + conversa com os artistas: 15 de maio /19h – 20h30

Curadoria: Brotéria

Organização: Brotéria

Folha de sala disponível aqui 

Local: Brotéria

Gratuito

 

Com o apoio da Fundação Millennium BCP

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.


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Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.

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