Qual o futuro da água que usamos?

Nos últimos tempos tem-se assistido a um alarmismo noticioso, alimentado por associações ambientalistas e alguns académicos, relativamente à falta de água em Portugal, situação que se poderá agravar a longo prazo.

Nos últimos tempos tem-se assistido a um alarmismo noticioso, alimentado por associações ambientalistas e alguns académicos, relativamente à falta de água em Portugal, situação que se poderá agravar a longo prazo.

Inserido no Ciclo de Conferências Eutopos, no próximo dia 4 de Maio, entre as 19h e as 20h30, Jorge Froes vai desenvolver nos seus mais diversos ângulos a questão “Qual o futuro da água que usamos?” 

Nos últimos tempos tem-se assistido a um alarmismo noticioso, alimentado por associações ambientalistas e alguns académicos, relativamente à falta de água em Portugal, situação que se poderá agravar a longo prazo. Ora, a evidência científica, ou seja, a realidade dos números, não diz isso. Estudos da APA, Agência Portuguesa do Ambiente, indicam que temos atualmente em Portugal, 11 vezes mais água do que a que usamos e que, a longo prazo, e tendo em conta as alterações climáticas, este quantitativo poderá descer para 6 vezes os consumos. O problema é que a água é mal gerida. Temos de a guardar no Inverno e nos anos húmidos, para a distribuir no Verão e nos anos secos, e de a transferir do norte chuvoso para o sul mais seco. O país precisa duma rede nacional da água que, tal como a rede elétrica, leve a cada concelho a água em qualidade, quantidade e permanência necessárias aos usos urbanos, industriais, agrícolas e ambientais.

 

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Jorge Froes

Engenheiro Agrónomo, especialidade de Engenharia Rural, desde 1982, tendo-se dedicado, profissionalmente, ao Planeamento Hidráulico e Hidroagrícola e aos Estudos e Projetos de Hidráulica e de outras Infraestruturas Rurais. Começou a vida profissional em 1982, como Assistente na Universidade de Évora, tendo depois passado por diversas empresas da especialidade. Ao longo da sua carreira planeou e projetou todo o tipo de infraestruturas hidráulicas e hidroagrícolas, nomeadamente redes de rega e drenagem, redes viárias, canais e grandes condutas de adução, barragens, reservatórios, lagos, estações elevatórias, regularizações fluviais, etc. Tem inúmeros trabalhos desenvolvidos em Portugal, nomeadamente no Alqueva, Baixo Mondego, Trás-os-Montes, Lezíria Grande, Cova da Beira, Idanha, Óbidos, Mira, Algarve, etc., e em Angola e em Moçambique, no setor público e privado. Desde 2018 que faz parte da direção da Associação +Tejo, organismo sem fins lucrativos criado para a promoção do Projeto Tejo.

Entrada livre: Sim
Inscrição: Não
Local: Brotéria

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.


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Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.

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