Õhuloss [Castelo no Ar] é um grupo de seis artistas de joalharia estonianos – Piret Hirv, Kristiina Laurits, Kadri Mälk, Villu Plink, Tanel Veenre e Eve Margus-Villems – que vivem e trabalham em Tallinn, Estónia. Formado em 1999, tem exposto na Estónia, Países Baixos, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Portugal, Itália, Israel, Hungria, França, Letónia e China.
Apresenta expressões excitantes e individuais que se distinguem de forma refrescante das expectativas comuns em relação à joalharia. Pão negro, ferro enferrujado, escovas, «poeira cósmica» não estão entre os materiais usualmente preferidos dos joalheiros, mas esse não é o caso destes seis joalheiros estónios. Eles recorrem a muitos materiais na conceção de objetos que estão na fronteira entre as artes aplicadas e as artes visuais. Criam peças de joalharia intrigantes que parecem flutuar no tempo e no espaço e brincar com os conceitos. As criações poéticas destes seis artistas evocam uma era passada, mas a escolha de materiais é suficientemente chocante para nos trazer de volta ao presente.
A indiscutível força do trabalho reside no seu poder de sugestão, que provoca um encantamento no espectador. A nova joalharia do grupo õhuLoss investiga o mundo e a vida, mas também se investiga a si mesma. É um meio de comunicação sem palavras, exprimindo a ambivalência da moderna atitude perante a vida. Estes artistas estonianos mostram que a joalharia especialmente inteligente e próxima da natureza é muito poderosa. Esta joalharia revela a humanidade dos sentimentos de quem a usa. O propósito desta joalharia, de acordo com Kadri Mälk, está no tranquilo suporte a quem a usa e na discreta revelação da sua identidade.
Õhuloss:
Curadoria e organização por Õhuloss (EE)
1ª Bienal de joalharia Contemporânea Lisboa
até 8 outubro 2021
segunda a sábado 10h-18h
Na Brotéria – R. São Pedro de Alcântara 3 – 1250–237 Lisboa, Portugal
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.
Sugestão Cultural Brotéria
Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.
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