Memória (sj) de Abril: em Soutelo, pouca informação

Ir. Américo Nunes recorda que o acesso limitado à informação que tinham na casa de formação dos jesuítas, em Soutelo, fez com que não pudessem acompanhar de perto o que acontecia em Lisboa. Recorda ainda a faculdade vigiada pelos comunistas

Ir. Américo Nunes recorda que o acesso limitado à informação que tinham na casa de formação dos jesuítas, em Soutelo, fez com que não pudessem acompanhar de perto o que acontecia em Lisboa. Recorda ainda a faculdade vigiada pelos comunistas

O Irmão Américo Nunes, jesuíta que atualmente vive em Braga, estava na casa de formação dos jesuítas, em Soutelo, quando se deu a revolução. Lembra que os jesuítas estavam muito limitados no acesso às notícias, pelo que não conseguiram ir acompanhando imediatamente o que estava a acontecer em Lisboa. Se não fosse um amigo missionário comboniano a visitá-lo, não saberia do que estava a acontecer. “Vinha muito entusiasmado com a chegada da liberdade”, recorda.

Noutro episódio das suas memórias, o Irmão Américo lembra o ia em que foi à Faculdade de Filosofia com alguns companheiros (professores e alunos), e teve dificuldade em entrar porque a faculdade estava vigiada e ocupada pelos comunistas.

 

 

Reveja o episódio 1 desta rúbrica, ouvindo o P. José Carlos Belchior.

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.