O Irmão Américo Nunes, jesuíta que atualmente vive em Braga, estava na casa de formação dos jesuítas, em Soutelo, quando se deu a revolução. Lembra que os jesuítas estavam muito limitados no acesso às notícias, pelo que não conseguiram ir acompanhando imediatamente o que estava a acontecer em Lisboa. Se não fosse um amigo missionário comboniano a visitá-lo, não saberia do que estava a acontecer. “Vinha muito entusiasmado com a chegada da liberdade”, recorda.
Noutro episódio das suas memórias, o Irmão Américo lembra o ia em que foi à Faculdade de Filosofia com alguns companheiros (professores e alunos), e teve dificuldade em entrar porque a faculdade estava vigiada e ocupada pelos comunistas.
Reveja o episódio 1 desta rúbrica, ouvindo o P. José Carlos Belchior.
* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.