Arquitetura, construção e história do colégio de São Sebastião de Portalegre

No âmbito dos cursos sobre História da Companhia de Jesus, Inês Gato de Pinho, do Instituto Superior Técnico, apresenta na terça-feira, dia 15 às 18h na Brotéria, uma comunicação sobre a história do colégio de São Sebastião de Portalegre.

No âmbito dos cursos sobre História da Companhia de Jesus, Inês Gato de Pinho, do Instituto Superior Técnico, apresenta na terça-feira, dia 15 às 18h na Brotéria, uma comunicação sobre a história do colégio de São Sebastião de Portalegre.

Em 1553 D. Julião de Alva, bispo de Portalegre, endereçou a Inácio de Loyola o pedido para a fundação de um colégio da Companhia de Jesus naquela vila. Apesar dos esforços do proponente (que incluíam a doação imediata de um edifício), o Padre Provincial acabaria por informar a Casa Generalícia que, apesar da grande vontade de ajudar a fundação de um colégio, o bispo “nunca se despuso a hazerlo noutro modo”.

Pretende-se com esta comunicação, através de documentação coeva e à luz do “modo nostro” jesuíta, ilustrar as primeiras tentativas para a fundação de um colégio naquela vila transtagana, relatar a discussão em torno da escolha do local, identificar os agentes que interferiram no projeto do edifício e traçar a sua evolução construtiva, culminando na descrição do estado do edifício em 1759, aquando da expulsão dos inacianos do reino português.

A entrada é livre.

Inês Gato de Pinho

Licenciada (UM 2004) e mestre em Arquitectura com especialização em Reabilitação Urbana e Arquitectónica (ISCTE-IUL 2012). É investigadora (membro colaborador) do CiTUA no IST/UL, onde desenvolve a tese de doutoramento intitulada «“Modo Nostro” e a especificidade da Arquitectura dos colégios da Companhia de Jesus da Província Portuguesa: do período filipino à expulsão dos jesuítas (1580-1759)», apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Localização: R. São Pedro de Alcântara 3 – 1250–237 Lisboa, Portugal

* Os jesuítas em Portugal assumem a gestão editorial do Ponto SJ, mas os textos de opinião vinculam apenas os seus autores.


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Esta secção é da responsabilidade da revista Brotéria – Cristianismo e Cultura, publicada pelos jesuítas portugueses desde 1902.

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